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Pet saudável: de olho na saúde dos gatos

Os gatos fazem a alegria da casa. Para que isso persista e a vida do felino seja mais saudável e longa, é preciso muita atenção em alguns cuidados, sobretudo, preventivos. Estudante de Medicina Veterinária na Faculdade Santo Ângelo (Fasa) e gestor da Clínica Veterinária e Pet Shop que leva seu nome, Fernando Rafael Panke alerta sobre cuidados que devem ser tomados. Uma das dicas é a questão da vacinação. “É uma das principais e mais eficazes maneiras de evitar que seu gato desenvolva algumas doenças infecciosas virais e bacterianas que, muitas vezes, podem ser fatais”, destaca.

Ele acrescenta que a vacinação não traz benefícios somente para o pet. Alguns dos problemas que eles apresentam podem ser zoonoses, ou seja, transmissíveis para humanos. Assim, mantendo o calendário de imunização em dia, também preserva a saúde da família humana. A primeira vacina, conta Panke, deve ocorrer entre a sexta e a oitava semana de vida. “Antes disso, eles possuem os anticorpos da mamãe gata, que são passados por meio da placenta”, explica.

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Para receber a dose, porém, ele precisa ter sido vermifugado e estar saudável. Existem três versões desse imunizante: a V3 (protege o gato contra a panleucopenia, a calicivirose e a rinotraqueíte), a V4 (além das doenças da V3, protege contra a clamidiose), e a V5 (além da V4, imuniza contra a leucemia felina); mas esta, nem todos podem receber. A indicação deve, portanto, ser feita pelo veterinário.

A importância da antirrábica

Existem as vacinas obrigatórias que devem ser aplicadas anualmente em cães e gatos, pois referem-se a doenças comumente presentes no ambiente onde eles vivem. E outras vacinas, não obrigatórias, que só precisam ser aplicadas se o animal estiver, de fato, exposto ao agente infeccioso. Embora a raiva seja uma doença praticamente erradicada, a gravidade não deixa dúvidas: a antirrábica é uma daquelas vacinas que, indiscutivelmente, precisa ser aplicada todos os anos. A doença é causada por um vírus e costuma ser transmitida por mordida, arranhão ou lambida de um animal infectado.

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É necessário que o animal a ser vacinado tenha pelo menos três meses de vida e repetida anualmente em cães e gatos. Protegidos contra o vírus da raiva, esses pets não colocarão em risco outros animais ou pessoas. A vacina antirrábica é segura e não há contraindicações. Como efeito colateral, o animal pode apresentar algum incômodo no local da aplicação ou pode ficar levemente abatido, mas costuma desaparecer algumas poucas horas depois da aplicação.

Vermifugar é importante

A vermifugação ajuda a proteger os animais das doenças causadas pelos vermes. Estes parasitas são uma ameaça não só para os pets, mas também para a família, já que alguns carregam um risco zoonótico. Isto é, podem ser transmitidos para o ser humano. Deve ser feita durante toda a vida do animal, podendo ser repetida até três vezes ao ano, conforme a indicação do veterinário.

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Geralmente, os pets são infectados quando vão passear e cheiram o ambiente, lambem outros cães, pisam em solo contaminado, entre outros. Mas, assim como nos humanos, pode haver contaminação por meio da placenta e do leite materno. Por isso é tão importante que a mãe dos filhotes esteja com a vermifugação em dia. Muitas vezes, o animal não tem nenhum sintoma e, mesmo assim, pode ter parasitas. Em alguns casos pode ter cólicas, diarreia, vômitos esporádicos ou ficar lambendo a região perineal insistentemente.

Outras vacinas

Outro imunizante que não pode faltar para os felinos é o que previne a raiva. A aplicação deve ser feita nos quatro meses de vida, ou depois da última dose da polivalente. Existem também as doses que podem ser ministradas aos gatos domésticos, como a contra a Peritonite Infecciosa Felina, contra o vírus da Leucemia Felina (FeLV), contra a Bordetella, entre outras. Elas serão indicadas de acordo com o estilo de vida de cada gato – que o veterinário precisa conhecer bem. “Lembre-se que muitas vacinas devem ser reforçadas anualmente. Mantenha sempre atualizada a carteirinha de vacinação do seu gato e leve-o no momento de cada aplicação, de acordo com a indicação do seu médico veterinário”, alerta Panke.

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