Política

Pessoas isentas da obrigação de participar das eleições vão às urnas

Todo brasileiro com idade entre 18 e 70 anos tem obrigação de votar. No primeiro turno, a abstenção – o número de pessoas que votou – chegou a 21,3%, ou mais de 32 milhões de eleitores, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No entanto, muitas pessoas que estão isentas da obrigação de participar do pleito fizeram questão de fazer parte da festa da democracia nesse domingo, 30.

Mesmo tendo passado por uma cirurgia, Marta, de 71 anos, não deixou de ir à seção

É o caso de Marta Lacerda, de 71 anos, que, mesmo após ter ultrapassado o limite de idade que obriga o voto, foi até a Escola Estadual Ernesto Alves, onde fica a seção eleitoral em que está cadastrada. Nem mesmo uma cirurgia no joelho e a dificuldade de locomoção impediram a eleitora de participar da escolha do presidente da República e do governador do Estado.

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“Eu acho que é um dever de todo brasileiro”, diz Marta, que usava um andador para se deslocar melhor em virtude da operação. Ela espera por dias melhores a partir do resultado das urnas. “Seja qual for o vencedor, acho que vai ter que pensar muito no povo, em primeiro lugar, e deixar a politicagem de lado.”

Já a candelariense Nina Rosa Carniel Steil votou pela primeira vez neste ano. Ela mora em Santa Cruz e foi pela manhã à seção na Paróquia Santo Antônio. Aos 19 anos, Nina diz ter encontrado mais dificuldades para definir o voto no primeiro turno, em virtude do grande número de opções. “A gente sente a responsabilidade e o peso que está nas nossas mãos. Mas é bom poder exercer o direito do voto, representar o que a gente acredita, os nossos ideais. Cheguei a fazer algumas pesquisas, olhei os debates, fui pelo que eu acredito e estou com a consciência tranquila de fazer a minha parte.”

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Assim como Marta, que do alto da experiência desejou um futuro com uma política sem brigas partidárias, a juventude de Nina também revela aspirações de um Brasil com mais harmonia entre a população, após um período eleitoral conturbado. “Espero que a gente consiga ter um País melhor, que consiga viver em paz e que a maior parte da população viva bem.”

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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