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paleontologia

Pesquisas apontam evidências de brigas entre dinossauros

Dois Gnathovorax se enfrentam em uma paisagem Triássica do sul do Brasil há 230 milhões de anos atrás. | Crédito: Caio Fantini

Paleontólogos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) publicaram nessa quarta-feira, 26, um estudo no qual apresentam as evidências mais antigas de que os primeiros dinossauros carnívoros de grande porte brigavam entre si. Os pesquisadores encontraram marcas de lesões ósseas cicatrizadas em crânios fossilizados de dinossauros escavados no Brasil e na Argentina. Elas indicam que esses dinossauros teriam se envolvido em disputas agressivas, possivelmente por comida, território ou parceiros.

Durante a pesquisa, foram examinados fósseis de herrerassaurídeos, um grupo de dinossauros predadores que viveu há cerca de 230 milhões de anos. Com garras longas e dentes afiados, alguns poderiam ter ultrapassado seis metros de comprimento. Estes dinossauros são alguns dos mais antigos já descobertos e são importantes para se entender a origem e evolução inicial do grupo. 

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De acordo com os resultados do estudo, quase metade dos crânios analisados apresentava sinais de ferimentos cicatrizados, sugerindo que esses dinossauros mordiam uns aos outros durante confrontos. Este comportamento é observado de forma semelhante em diversos animais que vivem atualmente, especialmente crocodilianos.

Análises minuciosas dos fósseis revelam que as marcas não foram causadas após a morte do animal ou por outros predadores. Em vez disso, elas demonstram sinais de cicatrização, o que indica que os ferimentos ocorreram enquanto os dinossauros ainda estavam vivos.

A pesquisa foi realizada pelo estudante de doutorado Maurício Silva Garcia, do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade Animal da UFSM, sob supervisão do paleontólogo Rodrigo Temp Müller, e teve a colaboração do paleontólogo argentino Ricardo Martínez, da Universidad Nacional de San Juan. O estudo teve apoio da Capes, Fapergs, CNPq e INCT Paleovert.

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