Uma pesquisa divulgada pela Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) revela como as escolas municipais do Estado estão lidando com a interrupção no calendário escolar em razão da pandemia do novo coronavírus. Segundo o estudo, 68,4% dos municípios optaram por envio de atividades remotas, domiciliares e complementares desde a suspensão das aulas presenciais, na segunda quinzena de março, enquanto 25,5% estão adotando o modelo apenas no mês de maio. Já 6% pretendem se reorganizar apenas após o fim da quarentena.
A pesquisa ainda constatou que em 14,9% dos municípios as atividades foram encaminhadas aos estudantes pela internet, enquanto em 37,3% as entregas ocorreram nas próprias escolas a partir de um cronograma que evitasse a aglomeração, e em 47,9% foram utilizadas formas diferentes, como por meio de transporte público que passasse próximo às residências dos alunos, por exemplo, ou por meio de outros setores das prefeituras.
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O levantamento ainda apontou como as escolas planejam contabilizar as atividades realizadas nesse período para fins de cumprimento da carga horária anual: 18,5% dos municípios pretendem validar todos os dias suspensos, 31% pretendem validar alguns dias e horas-aulas, 42% planejam recuperar parcialmente e 9% querem recuperar todos os dias letivos no retorno às atividades.
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