Pesquisa gera rentabilidade no setor leiteiro

A cada edição, a Expoagro mostra que a implantação da tecnologia no meio rural tem apresentado diferentes vertentes. Muitas empresas apostam em implementos, que dão mais dinamismo e fazem com que o trabalho fique menos pesado. Outras investem diretamente no produto. É o caso do projeto Silagem 360, que foca na variedade híbrida de milho com destinação para a silagem.

A zootecnista da Brevant Sementes, Juliene Rosa, conta que o produto desenvolvido pela equipe pode representar ao setor leiteiro até 740 litros de leite a mais por hectare, no comparativo com similares. Ressalta que o modelo foca na bromotalgia, com reforço no amido e outros suplementos, que fazem com que o animal aproveite da melhor forma possível o alimento. O objetivo é ampliar a produção, não apenas atender a fome.

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A pesquisa é desenvolvida desde 2019 e tem refletido em menor uso de concentrado como acréscimo na alimentação animal. Isso representa menor investimento, o que é fundamental, dado que a nutrição bovina representa até 70% do custo do produtor. “O corte no momento certo, com processamento adequado, pode fazer com que o rendimento seja maior”, afirma. Considerando-se uma propriedade com 50 vacas lactantes, e o valor de R$ 2,00 por litro, a diferença pode chegar a R$ 31 mil. “Para o grande produtor, as eventuais perdas acabam sendo diluídas, mas para os pequenos é um valor bem expressivo”, frisa.

Juliene explica que essa perda decorre da parte da silagem que acabaria não sendo aproveitada pelo animal, virando apenas esterco. Um exemplo é o tamanho dos grãos processados. Se ficarem inteiros, não representam ampliação na produção, sendo apenas eliminados. O projeto Silagem 360 ressalta a importância do acompanhamento para que o alimento não fique muito espesso, nem muito fino, o que pode atrapalhar o momento de ruminância, causando acidez no sistema digestivo do bovino. “Temos uma peneira, que mostra a característica ideal. Isso deve ser avaliado no momento em que é processado, pois pode ficar tarde demais”, aponta.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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