Mais duas fases da pesquisa inédita de prevalência do coronavírus na população gaúcha estão confirmadas. Os novos levantamentos vão acontecer no período de 5 a 8 de fevereiro. O diferencial em relação ao que foi aplicado no ano passado é a inclusão de um novo teste de anticorpos para a Covid-19, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
A médica e professora do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Mariangela Freitas da Silveira, falou em entrevista à Rádio Gazeta sobre a continuidade da pesquisa e explicou sobre a decisão de incluir um novo tipo de testagem que baseia-se numa maior precisão do exame capaz de identificar a presença de anticorpos para a Covid-19, especialmente em casos de infecções mais antigas.
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Segundo ela, o teste é coletado da mesma forma que o teste rápido, no entanto o resultado não sairá na hora, como nas pesquisas anteriores. “Ele é coletado em papel filtro, que é um técnica de coleta mais fácil de transporte. Depois é levado ao Laboratório da UFPel onde é realizado o teste sorológico do tipo Elisa, que é uma tecnologia desenvolvida na Universidade Federal do Rio de Janeiro”, explica.
Sobre o funcionamento da pesquisa, Mariangela esclarece que o padrão seguirá o mesmo: entrevistadores coordenados pelo Instituto de Pesquisa e Opinião visitam as casas de 4.500 famílias em nove cidades gaúchas, para convidar os moradores a realizar os testes e responder a um breve questionário sobre ocorrência de sintomas e acesso a serviços de saúde. Santa Cruz do Sul segue como uma das cidades em que os testes vão ser aplicados.
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