90% da população quer ser vacinada contra o coronavírus, independente da marca do imunizante. Isso é o que mostra uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 30, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento ouviu 2 mil pessoas em todos os estados do país entre os dias 12 e 16 de julho.
Entre os entrevistados, 43% disseram que até gostariam de escolher a marca da vacina, se houvesse essa possibilidade, mas apenas 9% afirmaram que deixariam de se vacinar se o imunizante de preferência não estivesse disponível. “O fato de o brasileiro aceitar tomar a vacina disponível nos deixa menos apreensivos, não só pela proteção individual, mas pelo benefício para toda a sociedade”, ressaltou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
A maioria da população, 62%, considera que o ritmo da vacinação no Brasil ainda é lento. Porém, 68% acredita que a velocidade da imunização no país aumentou muito em julho, se comparado com junho.
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Para 70% dos entrevistados, a pandemia de Covid-19 deve perder força daqui para frente. Uma minoria, 18%, no entanto, acredita que o número de casos e de mortes causadas pela doença deve aumentar. Na comparação com a pesquisa feita pela CNI em abril, caiu de 56% para 47% o percentual de pessoas que diz ter muito medo do coronavírus.
Também reduziu a proporção de pessoas que tem medo de frequentar shoppings, de 39% para 24%. Em relação ao comércio de rua, em abril, 36% tinham medo e agora são 28%. O receio de ir a bares e restaurantes passou de 45% para 34%. Também melhoraram as expectativas sobre a economia. Em abril, 18% viam a situação econômica do país em recuperação. Neste levantamento o percentual ficou em 43%.
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