Uma pesquisa realizada no Reino Unido apontou o Instagram como a pior rede social para a saúde mental dos jovens. Foram entrevistados 1.479 pessoas com idades entre 14 e 24 anos. A rede foi considerada a mais propensa a provocar ansiedade, depressão, má qualidade de sono e insatisfação com o próprio corpo nos jovens.
Os jovens precisavam dar uma nota entre -2 e +2, sendo -2 o mais nocivo, e +2 o mais positivo em 14 aspectos relacionados a saúde mental e bem estar envolvendo as redes sociais. A soma dos resultados apresentou que a rede mais nociva aos usuários é o Instagram, em segundo lugar o Snapchat, seguido do Facebook, Twitter e, por último, o YouTube — único que apresentou saldo positivo.
Segundo o levantamento, nos últimos 25 anos aumentou em 70% a incidência de depressão e ansiedade entre jovens. As redes sociais seriam responsáveis, conforme a pesquisa, por agravar este quadro já que alimentaria expectativas irreais. “Ver amigos em constante curtição, de férias, em festas e eventos faz com que os jovens sintam que estão perdendo a vida, enquanto outros a apreciam. Esse sentimento costuma promover comparações e consequente desespero”, diz o relatório.
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Além disso, o relatório aponta que os apps viciam mais que drogas lícitas como cigarro e álcool. As redes sociais ainda atrapalham o sono e são responsáveis por uma síndrome chamada de FoMO (Fear of Missing Out, ou medo de estar perdendo algo, em português).
A dificuldade de aceitação corporal é outra problema apontado pelo relatório. Segundo o levantamento, nove de cada dez meninas estão insatisfeitas com seu corpo. Neste sentido, o Instagram é apontado como o maior responsável, já que há uma grande quantidade de fotos de corpos com ”padrões perfeitos”.
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