A perícia feita em uma camiseta infantil coletada na moradia da mulher que declarou ter assassinado o filho de sete anos revelou que o sangue encontrado na roupa pertence, de fato, à vítima. O crime aconteceu no município de Imbé no mês de julho. Para chegar ao resultado, os peritos da Divisão de Genética Forense do Departamento de Perícias Laboratoriais (DPL) do IGP extraíram o sangue da camiseta e o compararam com o material genético fornecido pela mãe da vítima, comprovando a compatibilidade. A camiseta, de cor vermelha, foi coletada no dia 3 de agosto durante perícia no local de crime, feita por peritos criminais do Departamento de Criminalística em uma edificação em Imbé.
Miguel dos Santos Rodrigues, de 7 anos, foi dopado, morto e teve o corpo supostamente arremessado no Rio Tramandaí, em Imbé, pela própria mãe, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, de 26 anos. O caso chocou o Rio Grande do Sul. De acordo com o delegado Antônio Carlos Ractz Jr., a investigação criminal apurou, após a autorização judicial para acesso ao conteúdo de smartphones apreendidos, que a mulher praticou crimes de tortura, homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver, em comunhão de esforços e conjugação de vontades com a companheira.
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