O aparecimento de sapos se torna bastante comum com o intenso período de chuva registrado nos últimos dias na região. Contudo, não é só a instabilidade que favorece a presença dos anfíbios. O início da primavera é a época de acasalamento da espécie e, por isso, ficam mais ativos, como explica o biólogo Andreas Koehler, professor do Departamento de Ciências da Vida da Unisc.
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“É a atividades deles e não pode se fazer nada, a não ser levá-los de volta para a natureza. Os vertebrados são protegidos por lei. Não existem armadilhas com sal ou repelentes. Também não se pode matá-los. Ainda, é importante lembrar que os sapos são importantes predadores de insetos e pragas”, salienta.
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Koehler ainda reforça que as espécies de sapos existentes no Sul do país não são venenosas para humanos, apenas para fungos e bactérias. No entanto, é preciso ter cuidado com o muco da pele do animal. “Se for pegar o sapo na mão para colocar para fora de casa, por exemplo, é preciso lavar logo e bem a mão devido ao muco que se solta e pode ser prejudicial”, afirma.
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O mesmo ocorre com os pets. “Quando um cachorro pega um sapo na boca para brincar, o muco do sapo começa a espumar. E essa espuma, se o cachorro não soltar o anfíbio, pode provocar doenças respiratórias e levá-lo à óbito. Então não é o veneno do sapo que mata, é o muco que ele solta”, explica.
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