O Dia Nacional da Doação de Órgãos é celebrado nesta terça-feira, 27. A data tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de ser doador. Dados da Central de Transplantes do Rio Grande do Sul, por exemplo, apontam que das 231 notificações de morte encefálica registradas no Estado de janeiro a maio deste ano, apenas 71 se tornaram doações efetivas.
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Em todo o Brasil, existem milhares de pessoas na fila de espera para receber um órgão, sendo o gesto de doação a única esperança. Nesse sentido, órgãos de saúde buscam estimular as famílias a conversarem abertamente sobre o assunto e quebrar mitos e tabus referentes à doação de órgãos e tecidos. Veja abaixo alguns questionamentos frequentes e tire suas dúvidas.
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Você precisa conversar com sua família e deixar claro o seu desejo de ser doador, porque é ela quem irá decidir sobre a doação dos órgãos. Compartilhe com sua família o seu desejo.
Existem dois tipos de doadores.
Doador vivo: pessoa saudável, que concorde com a doação, e que faça isto de forma voluntária e altruísta. Este doador pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Perante a legislação, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, somente com autorização judicial.
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Doador falecido: são pacientes com diagnóstico de morte encefálica, que se encontram internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou Emergência.
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É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha as funções fundamentais, como o controle dos órgãos vitais. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo, pois não há circulação sanguínea no cérebro.
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A morte encefálica é diferente do coma. No coma, as células cerebrais continuam vivas, executando suas funções. Na morte encefálica, as células nervosas estão sendo rapidamente destruídas, sendo este processo irreversível.
A retirada dos órgãos é realizada por profissionais altamente capacitados e, como em qualquer outra cirurgia, a região do corpo onde foi realizado o procedimento é coberta por curativo, não havendo mudança da aparência.
Pacientes que aguardam o transplante de órgãos em lista única, regulada pela Central de Transplantes do Estado.
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Coração, fígado, pâncreas, pulmões, rins, córneas, vasos sanguíneos, ossos, cartilagens, tendões, pele, estômago e intestino.
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