Muitos questionamentos e inquietações estão presentes entre as pessoas com relação a ações sexuais. Dados da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana apontam que cerca de 35% dos homens e 55% das mulheres referem algum tipo de problema. “Tenho vergonha de me masturbar. Será que é mesmo errado?”. “Não tenho vontade de fazer sexo. Estou anormal?”. Estas dúvidas podem gerar ansiedade e sofrimento. Muitas pessoas não falam e não sabem que podem pedir ajuda. Às vezes uma simples explicação pode desfazer a dificuldade. O entendimento ajuda a melhorar os sentimentos de frustação. A solução é descobrir a resposta certa para sua dúvida. Vejamos algumas…
1 – “É errado a mulher sentir prazer sozinha?” Não! As mulheres têm mais dificuldade de descobrir por não se conhecerem, por inibição, e muitas vezes vergonha de se tocar. Na verdade, conhecer o corpo, descobrir as regiões mais sensíveis e aquelas que despertam sensações gostosas, é difícil para mulher. A parte genital onde se sente alguma coisa é “escondida”. O clitóris é o local de maior sensibilidade, mas é um órgão muito sensível e precisa ser preparado para o toque, pois uma carícia neste local pode ser dolorosa. O homem desde cedo percebe e aprende a valorizar o pênis, toca nele para micção e não tem problema. Ainda criança, ele descobre que o toque pode dar uma resposta de ereção e a sensação de prazer. Todas essas reações fazem parte do desenvolvimento sexual.
A masturbação é o ato para descoberta de áreas de sensação sexual e é tratamento para entender e ter percepção das sensações de estímulo para que ocorra a resposta sexual, especialmente para as mulheres. A masturbação é considerada aprendizado e pode ser praticada em qualquer idade, especialmente por pessoas que não têm alguém para compartilhar.
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Para as mulheres, inicialmente é importante aprender como é a área genital através de espelho. O toque não precisa ser somente na área genital porque existem outras zonas erógenas espalhadas pelo corpo. Interessante é a descoberta de outras partes do corpo. Existe uma diferença entre essas partes e também de uma para outra pessoa. A exploração destas áreas é importante e pode ser executada pelo casal como uma prática saudável. Se a masturbação for bem realizada, pode desenvolver excitação e orgasmo.
Além do toque, se conhecem outros estímulos e atos que podem ser considerados masturbatórios, como: internet, filmes eróticos, revistas, tele sexo, etc. O importante é que cada pessoa encontre sua forma de excitar-se e que converse com seu parceiro/parceira sobre isso. Comunicação é fundamental para a boa saúde sexual.
2 – “Não sinto vontade de me masturbar. Isso é normal?” Claro que sim. Não é obrigatório que todas pessoas gostem de se masturbar. Sexo não é feito de obrigações ou regras. Porém é bom lembrar que masturbação é saudável para qualquer pessoa.
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3 – “Com que frequência posso me masturbar?” É variável de pessoa para pessoa. Cada um tem seu ritmo e modelo. Não faz mal, nem prejudica. Se é realizado como única forma de prática sexual e numa frequência intensa, deve se analisar o que está motivando essa ação. Pode ser que haja algum distúrbio que precisa ser atendido.
4- “Pode prejudicar o relacionamento?” Sugere-se que possa incrementar o relacionamento, especialmente se for em conjunto. A relação a dois envolve cumplicidade, troca de energia e de afeto.
5- “Fico inibida de me masturbar na frente dele? Por quê? A mulher acreditava e ainda pensa que deveria apenas dar prazer. Essa crença envergonha muitas mulheres em se masturbar . É bom que a mulher aprenda a se dar esse prazer e saber se soltar.
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6- “O que é masturbação mútua?” Masturbação por definição é uma prática solitária da pessoa para sentir prazer sexual para si mesma. Porém, muitas vezes, a mulher masturba o homem e vice versa. Seria uma forma de troca e estímulos a dois. O homem sente muito prazer quando a mulher toca em seu pênis, da mesma forma quando a mulher sente o carinho dele na sua área genital, especialmente no clitóris. A dificuldade aparece quando o homem não sabe exatamente o local e a intensidade do toque, ou a mulher se desconhece para orientar seu parceiro/parceira. Daí a importância do autoconhecimento e da comunicação entre o casal.
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