Em um período no qual as vacinas têm amplo destaque, sobretudo após a grande campanha que auxiliou no enfrentamento e no controle da pandemia da Covid-19, é comum verificar que muitos adultos não possuem mais o histórico de vacinação. O documento é de grande importância, visto que muitas vezes ele é a única forma de identificar se a pessoa foi imunizada contra uma série de doenças ao longo da vida. Em caso de extravio, é possível tentar obter uma segunda via, mas o alcance da busca ainda é limitado.
Para quem não possui mais nenhuma carteira ou tem alguma, mas incompleta, a orientação é se dirigir ao posto de saúde onde costumava receber as aplicações durante a infância. Isso porque a digitalização dos dados começou há poucos anos e muitos locais ainda têm os arquivos físicos para consulta e recuperação das informações mais antigas. Se a unidade não existe mais ou mesmo se a pessoa não tem mais acesso a ela, é possível tentar uma consulta no sistema virtual em qualquer outro posto.
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Se não houver a possibilidade de recuperar algum, ou mesmo nenhum registro, é possível atualizar o calendário vacinal com as doses disponíveis aos adultos. São elas: hepatite B; difteria e tétano (dT); febre amarela (até 59 anos); sarampo, caxumba e rubéola (SCR) e pneumocócica 23 (para pessoas de 60 anos ou mais acamadas ou institucionalizadas).
O profissional responsável pelo serviço deve informar o número de doses, o intervalo entre elas e outras orientações pertinentes. Também cabe a ele, no ato da aplicação, registrar essas vacinas em uma nova carteira e fornecê-la ao usuário.
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