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Perdas devido ao contrabando chegaram a R$ 300 bilhões em 2021

O Brasil continua sofrendo perdas em arrecadação de impostos devido ao contrabando e à pirataria, com destaque para os cigarros. Durante a pandemia de Covid-19, em 2020, pela primeira vez, houve diminuição na oferta de produtos contrabandeados, inclusive de cigarros, por conta das medidas que foram adotadas para combate da propagação do coronavírus e, também, devido ao aumento do dólar.

Os dados são do Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), que realiza levantamento anual de perdas dos setores produtivos e estimativa de evasão fiscal decorrente. O presidente da entidade, Edson Vismona, concedeu entrevista à rádio Gazeta 107,9 FM, no programa Radar, nesta terça-feira, 16, e falou sobre o assunto.

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Com a retomada da economia, após a pandemia, os números do contrabando e pirataria voltaram a crescer. Em 2021, foram mais de R$ 300 bilhões em perdas. 15 setores produtivos perderam R$ 205,5 bilhões e se deixou de arrecadar R$ 94,5 bilhões. O campeão de apreensões permanece sendo o cigarro, seguido pelos setores de vestuário, combustíveis, perfumaria, cosméticos e artigos de higiene, TV por assinatura, material esportivo, brinquedos, celulares, eletrônicos em geral e defensivos agrícolas.

O trabalho das forças policiais tem sido persistente. O número de apreensões no País vem crescendo mas, segundo o presidente da FNCP, é preciso fortalecer as operações. “As pessoas compram os produtos piratas porque pagam mais barato. É demanda e oferta. Muitas vezes as pessoas não sabem que o produto é falso. O imposto impacta diretamente no preço: ‘o imposto cresce, o crime agradece’. Quem opera no mercado ilegal fica feliz com o aumento da carga tributária que, automaticamente, impacta no valor do produto. Muitos produtos ilegais também são vendidos pela internet”, ressalta Vismona.

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A entidade realiza campanha, durante este ano, com o mote “O contrabando rouba o futuro dos brasileiros“, que tem o objetivo de chamar a atenção dos brasileiros para que não comprem produtos falsificados e parem de estimular o comércio ilegal.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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