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Meio Ambiente

Pequenos Estados insulares se preparam para efeitos de mudanças climáticas

Os pequenos Estados insulares em desenvolvimento do Caribe e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estão desenvolvendo um programa para aumentar a resiliência diante de ameaças, crises e impactos das mudanças climáticas na agricultura e na segurança alimentar.

Com o apoio da Agência para o Manejo de Emergências e Desastres do Caribe (CDEMA), os países se comprometeram a fortalecer a governança para a gestão de risco, reduzir as vulnerabilidades em âmbito local, melhorar a capacidade de resposta diante de ameaças, e aprimorar seus mecanismos de monitoramento e avaliação de risco.

Antígua e Barbuda, Belize, Barbados, Dominica, Guiana, Granada, Haiti, Jamaica, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Suriname e Trinidad e Tobago devem se beneficiar do novo programa, que também tem o apoio da Comunidade do Caribe (CARICOM).

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De acordo com a FAO, as mudanças climáticas, que aumentam a intensidade e a frequência dos desastres naturais, afetam de maneira desproporcional os pequenos estados insulares em desenvolvimento, prejudicando os recursos naturais e os meios de vida, como a pesca, o turismo e a agricultura.

Entre 1990 e 2014, 182 grandes desastres naturais ocorreram no Caribe, afetando a mais de 11,5 milhões de pessoas, causando 241 mil mortes e 16,6 bilhões de dólares em danos e perdas com grave efeito sobre pesca, agricultura, florestas e segurança alimentar dos países.

O programa de resiliência dos meios de vida é parte de uma nova iniciativa regional da FAO centrada no uso sustentável dos recursos naturais, na adaptação às mudanças climáticas e na gestão de risco de desastres, além de apoiar os países na erradicação da fome e para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

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“Os pequenos Estados insulares são uma prioridade para a FAO e também devem ser para cooperação Sul-Sul”, explicou Jorge Meza, responsável pela nova iniciativa regional da FAO.

De acordo com a agência da ONU, o claro vínculo entre os desastres naturais e a fome revela a fragilidade dos sistemas de produção de alimentos, o que requer uma ação urgente para fortalecê-los.

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