Regional

Pequenos animais se destacam na Expointer 2022

O Pavilhão dos Pequenos Animais é sempre um espetáculo à parte na Expointer. Espaço que é um atrativo em especial para famílias, jovens e crianças no Parque de Exposições Assis Brasil. Localizado ao lado do Pavilhão do Gado de Corte, quem transitou pelo “Boulevard” logo encontrou esse grande galpão climatizado, onde ficaram expostos – como diz o nome – pequenos animais que participam e concorrem a prêmios na feira: aves ornamentais, galinhas, marrecos, coelhos, chinchilas, passarinhos e – em galpão do outro lado da rua – caprinos (raças kalahari, boer e anglonubiana).

Dos 5.093 animais inscritos na 45ª edição da Expointer, 2.084 fazem parte do pavilhão (1.264 pássaros, 337 aves, 297 coelhos, 131 caprinos e 56 chinchilas). Para receber, organizar, fiscalizar, limpar e – até mesmo – premiar todo esse volume de animais, a equipe de fiscais agropecuários da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) – composta por 11 profissionais, entre médicos-veterinários e técnicos agrícolas – trabalhou já na preparação da feira. “Antes de tudo iniciar nós já estamos aqui, na semana anterior, para a admissão dos animais. A gente fiscaliza a questão sanitária. Verifica se os animais não têm parasitas, se não estão com doenças infectocontagiosas. Não entra nenhum animal doente”, explica a fiscal agropecuária Renata Marques, de 45 anos.

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O coelho é um dos animais prediletos do público. A cadeia produtiva da cunicultura tem atraído o olhar dos produtores rurais para a rentabilidade e o crescimento do segmento. Paradoxalmente, um dos motivos foi a pandemia que estimulou a venda de coelhos mini, como pets. Como é o caso do criador Tiago Terra, de 36 anos, proprietário da Cunicultura TT, de Sarandi, que fez a estreia na Expointer. Atuando há 14 anos, o coelhário já conta com 350 animais (raças prateado champagne, Califórnia, bouscat, Nova Zelândia, entre outras).

Um dos animais que se destacou pelo exotismo é a chamada “galinha gótica”. O exemplar tem a coloração preta: crista, bico, olhos, penas e – até mesmo – ossos e carne. Um casal de galo e galinha da espécie Ayam Cemani esteve em exibição no pavilhão. Na Indonésia, esse animal é venerado como amuleto de boa sorte e de saúde para os criadores. “Ayam significa galo. Cemani, totalmente preto. São originários das ilhas Java e Sumatra. Essa galinha é protegida pelo povo de lá porque eles acreditam que, além de trazer cura, tem poderes mágicos. Eu não acredito nisso. Eu tenho porque sou apaixonada por aves. Crio galinhas desde os 6 anos e já passei dos 70”, diverte-se Maria Helena Noschang, proprietária do Sítio Recanto Garoto, em São Sebastião do Caí.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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