É incrível como a maioria das pessoas se limita a reagir apenas ou a responder às mudanças quando elas se tornam inegociáveis. Essa é uma boa fórmula de gastar mais energia do que se precisa e de desperdiçar um rico tempo de vida, que nos é oferecido de forma gratuita e abundante pelo universo.
Quando falo que meu trabalho é estudar o futuro, a grande maioria das pessoas não compreende o que isso significa e sequer sabe que existem ferramentas e instrumentos que nos ajudam a fazê-lo como em qualquer outra disciplina.
Somos engenheiros preditivos, profissionais que pensam no que pode acontecer antes que aconteça e que preparam caminhos múltiplos de resposta para que não haja tanto trauma na hora que o desafio da mudança se apresenta.
Como bombeiros que fazem a inspeção de um prédio e garantem o mínimo de recurso no local caso algo ali aconteça.
Pensar no futuro de longo prazo é uma forma de pensamento que governa a vida de quem é antecipatório e está sempre à frente do seu tempo. Já que o futuro é uma pauta do presente, empresas precisam aprender a detectar sinais que impactarão os negócios de forma preditiva e antecipada e conectar esses sinais e seus impactos com a resposta que a empresa precisa dar para seu mercado consumidor. Essa é a única forma de se manter no jogo no século 21.
Também precisam garantir que há pessoas dentro do negócio olhando para frente, não apenas para os problemas atuais.
Publicidade
Mas 87% das pessoas não querem falar de futuro e dizem não ter tempo para fazer isso. Segundo o paquistanês Sohail Inaytullah, se você não tem tempo para moldar seu futuro, alguém o fará por você.
No Brasil, somos predominantemente imediatistas. Não questionamos muito sobre o que estamos fazendo, nem para onde estamos indo. Tribos indígenas tomam decisões pensando nas próximas sete gerações.
Sua vida não é composta de acasos e, sim, de escolhas. Seu negócio não dá certo ou errado por causa da economia, da política ou do mercado, mas sim pela sua gestão e pelas suas escolhas.
Publicidade
Quem escolhe o conforto, colhe problemas e desconforto. Quem aceita viver o desconforto temporário de tempos em tempos, começa a colher algo mais robusto e estável.
Se voltássemos no tempo, será que teríamos feito as mesmas escolhas? O mundo vive hoje o resultado de suas más escolhas nos últimos 50 anos. Países como a Finlândia não são os países perfeitos e felizes e, sim, países que olham para o longo prazo de forma sistêmica e, por isso, estão sempre um passo à frente do mundo.
Não há cenário perfeito, há um mundo paralelo habitado por pessoas que olham para além do óbvio e lideram o mundo e os negócio da sua geração, simplesmente porque deixam o óbvio de lado e pensam na frente dos demais.
Publicidade
LEIA MAIS TEXTOS DE JAQUELINE WEIGEL
Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!
Publicidade