A capital da Noruega pode oferecer um ótimo roteiro. Oslo é uma cidade clássica, chique, com prédios baixos e ruas arborizadas. No entanto, quem vê a cidade assim nem imagina que o passado guarda histórias trágicas, cujos vestígios podem ser conferidos no Minneparken, ou “Parque das Ruínas”. No século 14, a peste negra matou metade da população. A partir de 1537, por causa da Reforma Luterana, houve conflitos religiosos sem precedentes, com destruição de templos católicos e estabelecendo-se a religião protestante como oficial naquele país. Já em 1624 um incêndio destruiu a cidade, que foi reconstruída em outro lugar, em estilo renascentista e protegida pelos muros da Fortaleza de Akershus.
Além de tanta história, Oslo encanta por sua arte. Entre as fontes e os jardins do Frogner Park encontram-se 200 grupos de esculturas feitas por Gustav Vigeland (1869-1943) que versam sobre temas como infância, velhice e relacionamento entre seres humanos. Outra parada obrigatória é a Galeria Nacional de Oslo, na qual existe um espaço dedicado ao pintor Edvard Munch (1863-1944), autor do famoso quadro “O Grito”. Ainda na Galeria Nacional, é impressionante a valiosa coleção de Arte datada de antes da Segunda Guerra Mundial.
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Outro lugar imperdível é o Museu Henrik Ibsen, que foi montado na casa onde o dramaturgo morou de 1895 até sua morte, em 1906. Vale lembrar também que é em Oslo que ocorre a cerimônia do Prêmio Nobel.
O Grand Café é um dos exemplos de restaurantes com mesas na calçada, onde se pode almoçar e, mais tarde, curtir o happy hour, que pode adentrar a madrugada, regado a boa comida, boa música e gente agradável. Na época do verão, a animação costuma durar a noite toda.
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Falando da culinária local, depois da globalização, é possível encontrar fast food como no Brasil, mas é claro que viajar tão longe e comer um hambúrguer que tem o mesmo gosto no mundo inteiro não tem graça. Então, veja algumas iguarias locais: em toda Oslo se pode comer o “lompe”, uma espécie de panqueca de batata recheada com salsicha e coberta de ketchup; outro prato típico é o salmão defumado, além do arenque e do bacalhau. Imperdível também são os inúmeros tipos de geleias.
Em Oslo, o sol começa a esquentar entre junho e setembro, época em que o país renasce depois de longos meses com temperaturas abaixo de zero. Sendo assim, a época é ideal para conhecer a Escandinávia, que abrange não só a Noruega, mas também a Suécia e a Dinamarca, países que, no verão, abrem cafés, enfeitam mesas e se preparam para a invasão de turistas, que chegam do mundo inteiro, mas principalmente da Europa.
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A região é conhecida pela civilidade, por belas paisagens, magníficas festas e comida excelente. Entre junho e setembro, os dias são mais longos, o sol nasce às 4 da manhã e se põe às 10 da noite; a temperatura chega a 25 graus, uma maravilha para quem passa oito meses vendo apenas o branco da neve na paisagem.
Para quem gosta de se debruçar sobre a saga dos vikings, é indispensável uma visita ao Museu dos Barcos Vikings, que fica em Oslo. Lá existem três embarcações completamente preservadas que datam do primeiro século da Era Cristã. Outra herança viking encontrada na Noruega são inúmeras igrejas de madeira construída por aqueles que se converteram ao cristianismo. A maior delas é a de Heddal e tem quase 800 anos.
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