Em uma possível viagem para Portugal, que tal explorar Sintra? A partir de Lisboa, a capital portuguesa, essa cidade é facilmente acessível pelo trem que parte da estação do Rossio. A localidade e a paisagem no entorno estão listadas como Patrimônio da Humanidade pela Unesco desde 1995. Para facilitar a vida dos turistas, os trens partem a cada 15 minutos e o percurso dura cerca de 45 minutos. Você também pode alugar um carro e seguir pela autopista IC-19: o trajeto leva cerca de 40 minutos. Mas cuidado: à tarde, o trânsito fica caótico e pode haver congestionamento. Melhor ir de trem e apreciar as belas paisagens sobre os trilhos da excelente malha ferroviária.
Sintra conta uma rica história. Ao seu redor estão florestas antigas, castelos, palácios e mosteiros incríveis, que dão ao visitante a sensação de viajar no tempo. Com certeza, você vai passar momentos inesquecíveis por lá. Para os turistas de primeira viagem, a dica é não deixar de comer de jeito nenhum uma queijada e um “travesseiro de Sintra”. Para quem não sabe, o “travesseiro de Sintra” é um folhado maravilhoso recheado com amêndoas trituradas, uma iguaria que agrada a todos os paladares.
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Comece o passeio andando a pé pela vila; suba a serra de charrete; aprecie a vista do Palácio da Pena e maravilhe-se! Logo ao chegar, o turista vê na praça principal o Palácio da Vila, com duas chaminés cônicas. Guarde essa imagem na mente. Ela servirá de ponto de referência para não se perder quando voltar dos passeios. O Palácio da Vila foi construído no final do século 16 e serviu de estância de veraneio de muitos reis ao longo da História de Portugal. Cada sala é decorada de forma diferente e tem uma história para contar. O interior é uma surpresa, pois é um verdadeiro museu do azulejo, com aplicações desde o século 16, do início da utilização em Portugal.
Já o Palácio e Quinta da Regaleira, datado do século 19, parece ser mais antigo, mas tem uma decoração que impressiona por ser rica em simbologia maçônica. Por lá se pode apreciar o Poço Iniciático, uma galeria subterrânea com uma escadaria em espiral, sustentada por colunas esculpidas, por onde se desce até ao fundo do poço. O poço recebeu esse nome porque se acredita que era usado em rituais de iniciação à maçonaria.
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Muito perto da entrada da Regaleira fica Seteais, um palácio do século 18, atualmente transformado em hotel. Vale a pena entrar nos jardins e ir até o miradouro, de onde se vê o Palácio da Pena, o Castelo dos Mouros e o mar ao longe.
Para almoçar, escolha um dos inúmeros restaurantes do local, ou faça um piquenique no Parque dos Castanheiros. Com certeza, será inesquecível. Após o almoço, aventure-se em subir a serra e descobrir os recantos de uma paisagem que é Patrimônio Mundial da Humanidade.
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Antes de entrar no refúgio botânico do Parque da Pena, passe pelo Chalet da Condessa D’Edla e suba ao imperdível Castelo dos Mouros. O local é um testemunho da presença islâmica na região, construído entre os séculos 8 e 9 e ampliado depois da Reconquista. Mas você vai se impressionar mesmo com a vista que terá do topo do Palácio Pena, um dos mais românticos de Portugal. A construção foi, na verdade, um capricho de Dom Fernando II, que, em meados do século 19, transformou um antigo mosteiro no colorido e rebuscado palácio, em homenagem à amada Maria II. Os ambientes estão recuperados fielmente, como se a Corte ainda habitasse a moradia. A mesa de jantar, por exemplo, encontra-se posta com pães de verdade sobre os pratos.
Em Sintra, merecem destaque o Parque de Monserrate, com o exótico palácio neogótico, e o Convento dos Capuchos. Foi construído no século 16, utilizando-se cortiça como revestimento dos pequenos espaços, seguindo os preceitos de pobreza da Ordem de São Francisco de Assis, contrastando com os outros palácios do local. A dois quilômetros do convento fica a Peninha, um dos pontos mais altos da serra. Já a caminho da costa, vale a pena conhecer o Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas, com uma importante coleção epigráfica, com mais de 2 mil anos.Entre Sintra e Lisboa, seguindo pelo IC-19, vale a pena parar no Palácio Nacional de Queluz, suntuoso palácio do século 18, em estilo “rocaille”.
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Lembre-se: para viajar a Portugal, você não precisa de visto. Aproveite essa facilidade e tenha férias inesquecíveis!
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