Cultura e Lazer

Pelo mundo: da antiga Cartago à máxima modernidade

Um dos destinos mundiais em alta é a Tunísia. Localizada no extremo norte da África, entre a Argélia e a Líbia, logo abaixo da Itália, o país tem 1,2 mil quilômetros de praias e pequenas ilhas, inclusive a famosa Ilha de Djerba. Com mais de 3 mil anos de história, desde a fundação de Cartago, em 814, passando por Império Romano, invasões bárbaras, domínio bizantino, árabe e francês, traz as influências dessas épocas em arquitetura, comida e religião.

Embora seja um país de tradição e cultura árabe, a Tunísia é muito tolerante em relação às outras culturas, o que não acontece com outros países muçulmanos. Existem bares, cafés, boates e até cassinos para turistas. Porém, ao visitar os lugares sagrados, o turista deverá cobrir os braços e os joelhos; sendo assim, as bermudas não são bem-vistas por lá. O idioma principal é o árabe, mas se fala também francês e um pouco de italiano, devido à proximidade geográfica com a Itália.

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A temperatura é bastante variável; vai dos 34 graus em agosto a 12 em janeiro. Quanto mais se viaja ao sul, mais quente e seco fica; é um clima de deserto, com ventos quentes durante o dia e noites muito frias. Muitas roupas leves e esportivas, sapatos e tênis confortáveis, um agasalho de lã, bloqueador solar, protetor labial, óculos escuros e chapéu: esses serão companheiros inseparáveis durante a viagem.

Neste exótico e misterioso país, podem ser encontrados objetos como os famosos tapetes, artesanato popular magnífico, perfumes, couro, cobre, cerâmica, telas bordadas, joias em ouro e coral que realmente somente são encontradas na Tunísia. Regateie, pechinche. Essa é a forma mais natural de comprar nos mercados e economizar. Acredite, o vendedor espera que você faça isso.

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O exotismo da cultura da Tunísia se faz presente na alimentação. Lá são encontrados os maravilhosos cuscuz, prato típico à base de trigo, grão-de-bico, verdura, carne ou peixe; briks, finíssima massa folhada com ovos; tajine, ou seja, patê preparado em fornos de terra; carneiro assado ou cozido e também diferentes especialidades de peixes. Um capítulo à parte são os deliciosos doces preparados à base de amêndoas, nozes, tâmaras. E há ainda as bebidas, chá de menta, vinhos e licores típicos, como o La Boukha, preparado à base de figos, e o Thibarine, feito de tâmaras.

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  1. Há muito o que conhecer na Tunísia. Os pacotes turísticos sempre incluem a clássica cidade de Cartago e suas ruínas, patrimônio mundial da Unesco | Foto: GB Imagem
  2. Imperdível é Matmata, uma estranha aldeia troglodita, de aspecto quase lunar, inteiramente cavada na rocha, com casas construídas a vários metros debaixo da terra | Foto: GB Imagem
  3. Vista parcial da Medina de Hammamet. A cidade guarda as marcas da história muçulmana da Tunísia | Foto: GB Imagem
  4. Em Douz, o turista conhece a porta do deserto, com suas dunas e seu povo seminômade | Foto: GB Imagem

Há muito o que conhecer na Tunísia. Os pacotes turísticos sempre incluem a clássica cidade de Cartago, patrimônio mundial da Unesco; Chebika, encantador oásis de pedras onde uma maravilhosa fonte natural corre suas águas por um desfiladeiro formando cascatas; Djerba, ou Ilha de Jerba, essência do espírito mediterrâneo tunesino, cheio de tradições e costumes milenares, praias cálidas, cheias de mistérios e lendas, local ideal para esportes náuticos e descanso absoluto.

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Em Douz, o turista conhece a porta do deserto, com suas dunas e seu povo seminômade. O encanto de Touzeur está nos tapetes maravilhosos que adornam as fachadas das casas e das mesquitas. Na zona turística, a atração é o centro de animação Dar Cherait e as Mil e Uma Noites, onde são revividos episódios do famoso conto As mil e uma noites. Imperdível ainda é Matmata, uma estranha aldeia troglodita, de aspecto quase lunar, inteiramente cavada na rocha, com casas construídas a vários metros debaixo da terra.

Guardando recordações da história muçulmana, encontra-se Hammamet, com seus quilômetros de praias tranquilas e modernas instalações hoteleiras. O Forte de Hammamet, construído no século 15, brinda o visitante com os deliciosos perfumes de jasmim e laranjeiras de seus célebres jardins. É nessa cidade que se encontra a pureza, a nobreza e a autenticidade das técnicas artísticas ancestrais do artesanato tunesino.

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Nefta, considerada a cidade santa do deserto, foi fundada, segundo a lenda, por Kestel, neto de Noé, e viveu períodos de destruição e de reconstituição, conhecendo o maior apogeu no século 16; tem 20 mesquitas e cem santuários, chegando até “Corbeille”, onde crescem as famosas palmeiras que produzem uma enorme variedade de tâmaras.

Na capital, Tunis, a marca da tolerância religiosa está no suntuoso prédio da Cathédrale Saint Vincent de Paule Kassus, outro lugar que não pode deixar de ser visitado.
Nem só de lendas, desertos, oásis, mistérios e exotismo vive o turismo na Tunísia. Várias cidades contam com modernos e luxuosos complexos hoteleiros; tudo o que se possa esperar em termos de conforto e modernidade a fim de atender às necessidades de turistas de todas as partes do mundo.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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