Pele seca versus pele ressecada: quais as diferenças e como tratar?

A mudança de estação pode causar inúmeros sintomas no corpo humano. De alergias respiratórias a enxaquecas. A pele, por sua vez, também sente os efeitos – principalmente a que fica mais exposta, como a das mãos e a do rosto. Não por acaso, muitas pessoas acabam percebendo alterações na região da face, como descamação, aspereza, vermelhidão e coceira.

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É importante deixar claro, no entanto, que pele seca é diferente de pele ressecada, conforme alerta a médica dermatologista Giselda Richter. Isto é, a pele seca é caracterizada pelo menor número ou tamanho de glândulas produtoras de óleo em comparação com as pessoas que têm pele oleosa ou mista.

Já a pele ressecada, explica a médica, é aquela que apresenta falta de água e não de óleo. “Então, a pele seca é um tipo de pele, enquanto o ressecamento é uma condição da pele”, detalha. E, sendo uma condição, pode ser alterada, se tomados os devidos cuidados.

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De fato, segundo Giselda, a mudança de estação pode ser um período crítico para a saúde da pele. Além disso, uso de água muito quente, exposição ao sol sem proteção e até mesmo alguns medicamentos podem agravar o quadro de ressecamento da pele. Muito mais que estética, a falta de hidratação pode representar problemas de saúde. “Pode levar a uma dermatite”, afirma.

Como tratar

Para evitar ou tratar os sintomas da pele ressecada e, mais que isso, garantir maciez e firmeza para a pele, o ideal é adotar uma rotina de cuidados. É o chamado skincare, que deve envolver hidratação e proteção solar, principalmente. “Há hidratantes específicos para cada tipo de pele, inclusive a oleosa”, destacou a médica dermatologista Giselda Richter. Ela ainda recomenda que um profissional seja consultado para identificar o produto ideal para o seu tipo de pele.

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