Polícia

“Pelado do Faxinal” alega que estava tendo alucinações pelo uso de cocaína

Um dos casos que mais chamaram a atenção no fim do ano passado em Santa Cruz do Sul permanece em investigação neste início de 2023. Trata-se da ocorrência atendida pela Guarda Municipal na manhã do dia de Natal, 25 de dezembro. Moradores do Bairro Faxinal Menino Deus acionaram os agentes às 7h40 porque um homem estaria correndo sem roupas por algumas vias.

A investigação do fato havia avançado pouco ao longo dos primeiros dez dias, principalmente porque o homem envolvido foi intimado duas vezes a prestar depoimento na 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP), mas não compareceu. No entanto, nessa sexta-feira, 6, ele foi até a delegacia. “Nos disse que não recorda o que ocorreu, não tem lembranças daquele dia. Refere que estava tendo alucinações pelo uso de entorpecentes, como cocaína”, comentou o delegado Alessander Zucuni Garcia.

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Quando a Guarda Municipal foi ao local no dia 25, encontrou o indivíduo deitado no asfalto da Rua Dona Carlota, no Bairro Faxinal Menino Deus, próximo ao Centro de Iniciação ao Esporte (CIE). Ele estava nu e com um ferimento grave na testa. Inicialmente, se pensou que o machucado era decorrente de um disparo de arma de fogo. O Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer a vítima, que foi levada ao Hospital Santa Cruz para receber atendimento médico.

Desde então, a 2ª DP vem investigando o caso. A única informação que se tinha naquele momento era de que o homem possuía duas tatuagens – uma no peito, com um escorpião e o nome Joelma, e outra no braço, com o mesmo nome feminino, um coração e a frase “É preciso pulsar para poder amar”. Ainda na casa de saúde, ele foi identificado pela Polícia Civil.

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Tem 34 anos, morou durante um tempo no Residencial Viver Bem, no Bairro Dona Carlota, e atualmente estava residindo no Faxinal Menino Deus. Ele não teve o nome revelado pelas autoridades e ficou conhecido popularmente entre os moradores como “pelado do Faxinal”. Os prontuários médicos do dia da ocorrência, juntados ao inquérito, apontam que não houve disparo de arma de fogo contra a vítima, e sim que o ferimento foi causado por outro instrumento.

Mesmo com o depoimento pouco útil, as investigações continuam. “Efetivamente houve uma agressão. Estamos apurando os detalhes para descobrir a autoria. Encaminhamos a vítima também para exame de lesões e estamos aguardando laudos da perícia”, salientou o delegado responsável pela 2ª DP.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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