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TRIBUNA

Pedro Garcia: efeito cuca

Embora tenha anunciado o apoio a Eduardo Leite apenas a seis dias do segundo turno, Helena Hermany (PP) já tinha a decisão bem encaminhada há tempos. Leite ganhou a simpatia da prefeita durante uma visita a Santa Cruz em julho de 2021. Os dois passaram o dia juntos. Helena saiu com uma imagem bastante positiva do então governador e entusiasmada com o interesse dele pelas demandas locais. Ao final daquele dia, Leite manifestou vontade de comer cuca e Helena preparou às pressas uma recepção no gabinete.

Sob pressão

Após o primeiro turno, Helena chegou a defender em uma reunião interna do PP o apoio a Leite ou que o partido liberasse os integrantes. A decisão, no entanto, foi por orientar em favor de Onyx Lorenzoni (PL). Nos dias anteriores ao anúncio, Helena foi procurada por diversas pessoas para que abrisse voto para o tucano, incluindo lideranças do MDB, como o deputado estadual eleito Edivilson Brum e até o ex-ministro Eliseu Padilha, que ligou para ela. A campanha de Leite tinha interesse por entender que uma manifestação de Helena induziria outros prefeitos a fazer o mesmo.

Muita calma nessa hora

Ainda que já estivesse decidida, Helena informou que só falaria após o fim da Oktoberfest e receberia os dois candidatos, se viessem ao evento. Não queria ser acusada de estar usando a festa com fins eleitorais. Onyx cancelou a visita que faria no último fim de semana e, no dia seguinte, Helena foi a Porto Alegre fazer o anúncio.

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Tudo por elas

Dois nomes tiveram grande peso na decisão de Helena: Ana Amélia Lemos, de quem a prefeita é fiel escudeira, e Arita Bergmann, secretária estadual da Saúde por quem Helena guarda sentimento de gratidão, sobretudo em função da manutenção da UTI pediátrica.

Mais partido

A composição partidária na Câmara de Santa Cruz pode mudar mais cedo do que se esperava. Com a recém-anunciada fusão entre o PTB e o Patriota, que deve dar origem ao Mais Brasil, os vereadores que permaneceram no PTB estarão livres para deixar a sigla, já que a lei permite a troca em situações de fusão. Questionados, Serginho Moraes confirmou que aproveitará a janela para pular para o PL, assim como fizeram seus pais, Sérgio e Kelly, e o irmão Marcelo, enquanto Rodrigo Rabuske disse que aguardará a consolidação da fusão para tratar do assunto.

Só olhando

Nicole Weber também vai deixar o PTB, mas cogita ficar sem partido por enquanto. A única decisão é que não irá para o PL, por questões ideológicas. Terceira mais votada em 2020, ela já recebeu convites de outras siglas.

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Em casa

Dois fatores estão auxiliando as negociações da Prefeitura com o Estado sobre a retomada da área do Daer, que estão prestes a ser concretizadas: a afinidade de Helena com Leite e a amizade do secretário municipal de Governança, Everton Oltramari, com o secretário estadual de Planejamento, Cláudio Gastal.

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