O ano de 2020 foi um dos mais desafiantes, se não o mais desafiante, da história para a imprensa. Em um ambiente social cercado de tensão e inquietação, profissionais de todas as plataformas tinham, por princípio e por essência, de seguir para o local dos fatos e onde a informação (mais valiosa e imprescindível do que nunca, contanto que confiável e séria) estava sendo gerada. No entanto, esses mesmos lugares eram, por vezes, os da ameaça representada por um vírus, pelo grande inimigo de toda a sociedade global.
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Mas é do DNA do jornalista, é da alma do jornalismo, não ficar comodamente instalado à distância (pior ainda, atrás de uma mídia social), apenas emitindo e disseminando pontos de vista a torto e a direito, por vezes sem qualquer fundamento ou balizamento ético ou de verdade. O interesse de um grupo de comunicação só se sustenta se ele for o mesmo de uma sociedade democrática, e se estiver a serviço dela: deve sempre estar acima do interesse de um, de alguns, para se pautar por interesses e objetivos coletivos.
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Em 2020, convenhamos, se houve ou devesse haver um objetivo coletivo, ele foi e continua sendo: preservar a saúde, e, por extensão dela, ou inclusive em nome dela, as atividades econômicas que favoreçam a qualidade de vida e a infraestrutura para todos. Períodos como o de 2020 tendem a ser muito salutares para que, enquanto pessoa ou mesmo em sociedade, se reflita a fim de separar o joio do trigo em todos os setores da comunidade, inclusive no âmbito da própria mídia, e até para seguir tendo clareza do que é trigo e do que é joio
E no sentido da busca da informação séria, confiável e relevante, de preservar a memória, a Gazeta do Sul comemora com seus leitores conquistas gratificantes de nosso grupo de jornalistas, que, afinal, atuam justamente para manter o público bem-informado e atualizado. Foi o que ocorreu com o colega Pedro Garcia, que obteve o terceiro lugar no respeitadíssimo 37º Prêmio de Direitos Humanos de Jornalismo, em nível nacional, na categoria Reportagem. Pedro só ficou atrás, veja só, de reportagem da revista Época e outra dos jornais O Estado de S. Paulo e Correio Braziliense.
Para ampliar ainda mais a repercussão do trabalho realizado por nossa equipe, na quinta-feira, Pedro Garcia foi anunciado como segundo colocado na categoria Patrimônio Público do 22º Prêmio de Jornalismo do Ministério Público do Rio Grande do Sul. E no mesmo prêmio, o jornalista Rodrigo Nascimento ficou em terceiro lugar na categoria Proteção Social. Para coroar a semana, outra reportagem de Rodrigo Nascimento foi anunciada como a vencedora do 7º Prêmio Adpergs de Jornalismo. Sentimonos honrados por contar com um grupo de profissionais de tal forma qualificado, que, afinal, atua para manter nossos leitores diariamente bem-informados. Parabéns, Pedro e Rodrigo! Juntos, em grande equipe, buscamos sempre honrar o melhor jornalismo.
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E a semana, aliás, começou com outra alegria para nós: o colega Benno Bernardo Kist, há mais de 40 anos jornalista da Gazeta, recebeu o título de Cidadão Honorário de Santa Cruz do Sul, algo, diga-se de passagem, muito merecido! Bom final de semana!
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