Famílias brasileiras estão mais endividadas, aponta uma recente pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A proporção dos endividadas cresceu em um ponto porcentual (p.p.) na passagem de julho para agosto, para 79% – 86% estão com problemas com o cartão de crédito, que tem juro bastante elevado. Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). Na comparação com agosto do ano passado, a proporção de famílias endividadas cresceu 6,1 ponto percentual.
Em muitos casos, o endividamento foi resultado da inflação elevada, que exigiu maior comprometimento da renda. Porém, outros impactos da pandemia, como o desemprego, fechamento temporário ou definitivo de comércios, entre outros, também trouxeram dificuldades para os orçamentos familiares. Com isso, a manutenção das obrigações financeiras se tornou mais difícil, gerando o endividamento.
Porém, ao contrário do que muitos acreditam, é possível rever a situação com uma boa organização financeira. Para quem deseja sair vez da inadimplência, é muito importante traçar todo um planejamento para fazer isso sem aperto no orçamento, o que pode gerar outras dívidas.
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A urgência em conseguir dinheiro para pagar dívidas pode fazer com que as pessoas caiam em golpes para a obtenção de crédito rápido, fácil e sem consulta em órgão de proteção de crédito. Se o empréstimo for mesmo necessário, o certo é procurar instituições financeiras sérias e com credibilidade. Outra dica importante é ler o contrato com atenção e estar ciente de todas as informações especificadas nele, para evitar surpresas desagradáveis.
Substituir financiamentos pode ser uma opção vantajosa para casos em que as contas acumuladas tenham taxas de juros muito altas. Por exemplo, para dívidas com cartão de crédito, que é um dos principais motivos do endividamento e da inadimplência. Também é possível solicitar um empréstimo quando é preciso limpar o nome rapidamente, seja para aprovação de financiamentos ou mesmo para realizar compras no comércio.
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Quando já se organizou um bom controle financeiro: como comentado anteriormente, é essencial ter uma boa organização financeira para evitar entrar no vermelho novamente. Por isso, antes de assumir mais esse compromisso financeiro, é preciso ter um bom planejamento para isso. Caso contrário, não há como saber qual pode ser o valor máximo das parcelas do empréstimo que você dá conta de pagar.
Quando os juros do empréstimo são menores que os da dívida: é preciso se informar sobre o Custo Efetivo Total de cada uma das duas situações, arcando com os juros da dívida já feita ou assumindo os juros do empréstimo. O raciocínio é bem simples: as taxas da dívida são maiores que as da oferta de crédito? Então vale a pena pegar um empréstimo e quitá-la de uma vez.
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Quando é preciso limpar seu nome rapidamente: estar com o nome sujo pode dificultar o acesso a diversas oportunidades e serviços. Mas, ao contrário do que muita gente acredita, os empréstimos não contam como dívidas. Ou não precisam contar, se as parcelas forem pagas em dia. Por isso, uma boa saída para limpar o nome rapidamente é contratar um empréstimo para quitar a dívida. A partir do pagamento, o nome será retirado dos órgãos de proteção ao crédito em até cinco dias úteis.
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Preste atenção aos encargos e taxas de juros. É preciso avaliar se as taxas de juros e os encargos cobrados no empréstimo fazem do negócio algo vantajoso ou não. Por isso, deve-se analisar bem todas as condições para evitar que essa nova despesa cause um rombo no orçamento futuro.
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É impreterível assumir uma parcela que caiba no orçamento, pois não faz sentido assumir esse compromisso se o valor mensal for muito alto e fora da capacidade orçamentária. Sendo assim, é preciso buscar uma parcela que caiba no planejamento financeiro mensal. Também é importante considerar o tempo pelo qual se estará comprometido com essa despesa. Uma dica: o ideal é que o valor da parcela não seja maior do que 30% dos ganhos.
Fonte: www.jornalcontabil.com.br
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