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Peças da ponte móvel chegam à RSC-287

O 3º Batalhão de Engenharia de Cachoeira do Sul deu os primeiros passos ontem para a instalação da ponte móvel no quilômetro 153 da RSC-287, entre Candelária e Novo Cabrais. O trânsito no local está bloqueado há mais de duas semanas devido à desestabilização de uma galeria e a instalação da estrutura aguardava uma autorização do Comando do Exército, em Brasília. A liberação foi emitida ontem, após o secretário de Transportes do Estado, Pedro Westphalen, entrar em contato com o general Edson Pujol, do Comando Militar do Sul, que rubricou o documento.

Os militares começaram a descarregar o material às 16h30. Serão sete cargas de peças como parafusos, treliças, tábuas e vigas de aço, que devem chegar até o meio-dia de hoje. Para que a ponte comece a ser erguida, no entanto, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) ainda precisa concluir a base que apoiará a ligação. Ontem, ainda faltavam seis cargas de brita e oito metros de asfalto. A previsão é de que essa etapa esteja pronta junto com o descarregamento do Exército. A partir disso, o prazo para finalizar a estrutura provisória é de 24 horas.

A ponte metálica terá 34 metros. Será permitida a passagem de veículos de passeio e de carga de até quatro eixos e 30 toneladas. A velocidade será de 20 quilômetros por hora e o fluxo será intercalado, controlado por um semáforo. Segundo o presidente da EGR, Nelson Lidio Nunes, é esperada lentidão no tráfego. Veículos pesados deverão continuar desviando pela BR-290. Em paralelo à instalação da ponte provisória, o projeto da ponte definitiva já está em fase final de elaboração. Ainda nesta semana, uma empresa será contratada em caráter emergencial para executar o serviço, que deve levar no mínimo 90 dias.

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Outro desvio

Um novo desvio deve ser viabilizado até o final desta semana. A ponte de madeira que corta a localidade de Corredor dos Vargas passou por um reforço na estrutura e deve ser liberada nos próximos dias. A obra foi viabilizada por empresários do município e custou em torno de R$ 20 mil, dos quais cerca de R$ 10 mil ainda não foram arrecadados.

Na tarde de ontem, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Candelária, Vanderli da Silveira, esteve no local com funcionários da construtora responsável, enquanto veículos da Prefeitura providenciavam o aterro. Ele afirmou que a pasta se compromete em manter a estrada em condições. Para liberar o trecho, além dos últimos ajustes na ponte, empresariado e Prefeitura estão em busca de parceria para manter uma equipe sinalizando o local, já que o ideal seria manter um fluxo intercalado. “Quando dois veículos tentam passar ao mesmo tempo, indo em direção às valetas, é que acontecem tombamentos e atolamentos”, explicou.

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A entrada para o Corredor dos Vargas fica a cerca de 500 metros da entrada para o desvio particular dos Haetinger que, por sua vez, fica a 800 metros do bloqueio. Como a ponte do Exército permitirá apenas a passagem de veículos leves, a ideia é que o Corredor dos Vargas possa servir como via alternativa para veículos de carga de 30 a 50 toneladas.

Chuva provoca atoleiros nas estradas

A rota pelas estradas vicinais de Candelária  tornou-se perigosa com a chuva. Na tarde de ontem, o caminhoneiro Ademar Comin, 57 anos, voltava de Santa Maria a Bento Gonçalves quando seu caminhão ficou atolado em Linha Palmeira. Foi preciso ajuda de outros motoristas e moradores das redondezas para seguir viagem.

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Já na saída da propriedade Haetinger, onde é cobrado “pedágio” de R$ 2,00 pela passagem, motoristas invadiram uma lavoura na manhã de ontem e também atolaram. O lugar mais prejudicado pela chuva foi Rincão da Serra, por onde o desvio é de 10 quilômetros. No final da tarde, a Prefeitura pôs cascalho nos pontos que apresentavam desgastes.


Caminhão dirigido por Ademar ficou atolado em Linha Palmeira
Foto: Lula Helfer

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