Com foco na sustentabilidade, o projeto cultural Reciclamundo vai percorrer 18 municípios em 2024, entre eles, Vera Cruz, Sinimbu, Venâncio Aires, Santa Cruz do Sul e Candelária. O cenário da história são aglomerados de plásticos nos oceanos, chamados de ilhas de plástico. A obra ocorre num período pós-apocalíptico, no qual todo o planeta foi encoberto pelos oceanos, onde as ilhas de plástico são a única forma de “terra firme”.
Em um estudo inédito no dia 19 de setembro de 2024, a Sea Shepard Brasil, em parceria com o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), revelou uma realidade alarmante: 100% das praias do nosso país contém resíduos plásticos, e 97% delas apresentam microplásticos. Ao todo, foram 306 praias analisadas, seis mil fragmentos de microplástico e 72 mil macrorresíduos encontrados. Essas constatações, por si só, já justificam a realização do projeto cultural.
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Responsável pela elaboração da iniciativa, a CEO da d.marin – produtora cultural de Passo Fundo – Daiane Marin, frisa que o foco do Reciclamundo é “conscientizar os jovens sobre a importância da sustentabilidade, ainda mais diante das mudanças climáticas, cujos impactos são cada vez mais sentidos no mundo inteiro”. O projeto conta com apoio da Alliance One Brasil e da China Brasil Tabacos e é escrito e interpretado pela companhia de teatro Armazém, Cultura e Entretenimento.
Em dois anos, as apresentações do Reciclamundo já passaram por 44 municípios da região Sul, com a participação de 14 mil jovens. “O espetáculo foi maravilhoso, abordando de maneira clara e envolvente temas ambientais que são urgentes e de grande relevância pedagógica. Através de uma abordagem lúdica, conseguimos promover a conscientização e o debate sobre a sustentabilidade, sempre mantendo o foco no tema proposto. Além disso, é uma forma importante de incentivar a cultura e o senso crítico dos nossos estudantes”, destaca a professora Maria Amelia Ingles, do Colégio Estadual Antonio Xavier da Silveira, contemplado pelo projeto em Irati (PR).
Na visão de Daiane Aguirres, analista de Comunicação e Responsabilidade Social da Alliance One Brasil, o diferencial do projeto está em apontar as mudanças que podem ser feitas a partir de agora pelas novas gerações. “São elas que são capazes de mudar essa realidade”, afirma. Apesar de fictícia, a peça é baseada em problemas da vida real, portanto, leva o público presente à reflexão.
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