Com placar mais folgado do que na primeira votação – foram 317 votos favoráveis e 172 contrários –, a Câmara dos Deputados aprovou nessa terça-feira, 9, em segundo turno o texto-base da chamada PEC dos Precatórios. Estratégica para os planos eleitorais do presidente Jair Bolsonaro, a proposta adia o pagamento de precatórios (dívidas da União reconhecidas pela Justiça e já transitadas em julgado, ou seja, que não permitem mais recursos) e altera o cálculo do teto de gastos. O objetivo é abrir um espaço de R$ 91 bilhões no orçamento para bancar o Auxílio Brasil, programa que vai substituir o Bolsa Família, com valor de R$ 400,00. O assunto, porém, ainda precisa passar pelo Senado.

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