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Pearl Jam homenageia Paris e clama por paz em show em São Paulo

Se já estava previsto entre os covers da noite não há como saber, mas “Imagine”, hino da paz imortalizado por John Lennon, veio bem a calhar no show do Pearl Jam deste último sábado, 14, no estádio do Morumbi, em São Paulo. Em sua quarta passagem pela capital paulista, a banda tocou em clima de pesar pelo atentado terrorista que deixou mais de 120 mortos em Paris na sexta, 13.

Com o símbolo da paz na camiseta, Eddie Vedder desejou “todo o amor a Paris” e arriscou frases em português: “Ainda temos muito o que superar juntos”. A pele da bateria de Matt Cameron também ganhou estampa da Torre Eiffel, que virou símbolo do atentado. Em mais de três horas de show, a banda enfrentou temporal e problemas técnicos, que forçaram uma pausa de dez minutos. O vento forte que soprou no Morumbi balançou a complexa estrutura do palco, com lâmpadas coloridas que desciam e subiam.

Com jogo de cintura, Vedder emendou a acústica “Elderly Woman Behind The Counter In a Small Town”, que não estava na setlist, enquanto os técnicos corriam para fazer os ajustes no palco. Na sequência entrou “Even Flow”, fazendo a plateia inteira vibrar com o solo de Mike McCreedy, seguida da romântica “Come Back”.

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Se no espetáculo coube improvisos, a chuva parece que foi coreografada: começou a cair exatamente no refrão de “Better Man”, emocionando alguns fãs —e causando desespero a outros, que correram para se abrigar nas laterais cobertas do estádio.

Driblando as intempéries e o clima de tensão, a banda mostrou energia do começo ao fim. Após abrir com três músicas não tão conhecidas, “Long Road”, “Of the Girl” e “Love Boat Captain”, agitaram a plateia em “Do the Evolution”, um de seus primeiros hits.

Além de “Imagine”, a lista de covers incluiu a já tradicional “Rockin’ in the Free World”, the Neil Young, e “All Along The Watchtower”, de Bob Dylan. Sem miséria, o grupo de Seattle caprichou nos dois bis, com sete ou oito músicas cada. Nem as luzes acesas do estádio intimidaram a banda, que continuou tocando até quase meia noite. A emoção ficou por conta dos clássicos “Sirens”, na segunda entrada, e “Black” e “Alive” na terceira.

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