O presidente do PDT em Santa Cruz do Sul, Nilo Barboza, foi o entrevistado dessa sexta-feira no programa Estúdio Interativo, da Rádio Gazeta FM 107,9. Ele foi mais um dos presidentes de partido ouvidos pelo jornalista Ronaldo Falkenback sobre as eleições de outubro e falou sobre preparativos e expectativas para o pleito.
Barboza revelou que apesar de ter deixado a base governista em junho deste ano, isso não é necessariamente um impedimento para um eventual apoio do PDT ao candidato da situação, cujo nome permanece indefinido. Enquanto isso, seguem as conversas com os demais grupos. Já houve encontros com o PT e com o PL, bem como data para reunião com o Podemos. Acerca do PP, apesar de o presidente Henrique Hermany ter afirmado que não resta mágoa e as portas estão abertas para o PDT, não houve convite.
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Ao comentar sobre os critérios a serem analisados pela sigla antes de bater o martelo, Barboza afirmou que ter reconhecimento e as demandas atendidas dentro do Executivo serão os principais pontos exigidos. A desatenção a eles, inclusive, foi o motivo do rompimento com a atual gestão. “Esse entendimento é uma das coisas que serão cobradas das futuras majoritárias.” Na compreensão dele, é fundamental que o prefeito tenha conhecimento sobre tudo dentro do governo. “Na minha casa eu sei onde ficam as goteiras.”
A data da convenção ainda não foi marcada. De acordo com o presidente, o evento servirá para formalizar o apoio do PDT a alguma das chapas e homologar os pré-candidatos ao Legislativo. A nominata terá os 18 nomes permitidos pela nova lei eleitoral e não houve dificuldade para preencher as vagas femininas, enfatizou Barboza. Com mais de 2,3 mil filiados em Santa Cruz, a expectativa do partido é manter a cadeira na Câmara, atualmente ocupada por Bruno Faller, e tentar eleger um segundo vereador.
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