As aguardadas pavimentações no Loteamento Motocross, em Santa Cruz do Sul, voltaram a gerar polêmica. O governo tentou levar à votação nessa segunda-feira, 29, à noite na Câmara, em regime de urgência, o projeto que autoriza a destinação de R$ 1,3 milhão oriundos do leilão do pré-sal para as obras. Para que uma proposta possa ser votada sem o tempo mínimo de tramitação, é necessário um acordo com todas as bancadas. Porém, o líder do PTB, Zé Abreu, negou-se a assinar o acordo, sob alegação de que o projeto não especifica as ruas que receberão pavimento.
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A atitude irritou o líder de governo, Licério Agnes (PSD), que alegou que a não votação iria atrasar as obras, que foram anunciadas na semana passada. “Vamos perder uma semana”, criticou. Zé Abreu, no entanto, manteve a posição e acusou o governo de falta de diálogo com o Legislativo. “Estou aqui, muito bem pago pela comunidade, para representá-la. Não para representar nenhum coronel”, disparou.
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Ex-aliado do Palacinho, Hildo Ney (PP) também criticou a postura do governo. “Vocês estão acostumados a ter maioria e passar como um trator pela Câmara. Tem que explicar as coisas para a comunidade”, disse. Já Ari Thessing (Cidadania) saiu em defesa do Executivo e rebateu o progressista: “Vossa excelência não tem moral para fazer isso. Todo governo cria sua maioria. A patrola aqui sempre existiu.”
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