Prestes a começar a 22ª Expoagro Afubra, os preparativos seguem em ritmo acelerado para que tudo esteja pronto até terça-feira. Um dos espaços mais tradicionais e visitados do parque, o Pavilhão da Agricultura Familiar terá 216 expositores de 110 municípios do Rio Grande do Sul, sendo 40 deles estreantes. Os critérios para escolha dos expositores foram explicados pelo assessor de Política Agrícola e Agroindústria da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar no Rio Grande do Sul (Fetag/RS), Jocimar Rabaioli, em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9.
Segundo ele, as escolhas são feitas em parceria entre Fetag, Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Emater e Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado. O regimento interno do espaço prevê que as agroindústrias do Vale do Rio Pardo devem ter prioridade, bem como é necessário respeitar a diversidade de produtos ofertados aos consumidores e oportunizar a entrada de novos interessados. Os únicos ramos em que houve limitação foram o de artesanato e floricultura, tendo em vista o grande número de interessados.
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Rabaioli salienta que o pavilhão não é apenas grande vitrine para vendas e apresentação de novos produtos, mas também uma grande oportunidade de aprendizado para os agricultores, sobretudo os iniciantes. “É uma alternativa para buscar a sustentabilidade. Muitas vezes, essas feiras exercem uma função fundamental para que as famílias consigam pagar os seus financiamentos e continuem investindo na busca de melhorias”, afirmou.
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Chamou a atenção ainda para a importância das feiras para a abertura de novos mercados, consolidação de produtos e apresentação de marca. “A feira tem um papel de lapidação. No empreendimento que vai a primeira vez e volta, nós percebemos uma transformação muito grande no produto, na apresentação e no rótulo.” O próprio diálogo com os clientes, frisa o assessor, é valioso para entender as demandas e quais pontos podem ser aperfeiçoados.
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Ao comentar as expectativas quanto às vendas, Jocimar Rabaioli disse que não existe meta de incremento em relação à edição anterior, quando a soma ultrapassou a R$ 1,75 milhão. “O mais importante é poder estar na feira, que é uma grande vitrine, e fazer contatos. Os números do ano passado já foram bons e, claro, se conseguirmos igualar ou aumentar 5% a 10%, será ótimo.” Lembrou ainda do resultado do espaço na Expodireto, em que o volume de negócios subiu 21% em relação a 2023 e ultrapassou R$ 3,1 milhões em vendas.
Colaborou Leandro Porto
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