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Pavilhão da Agricultura Familiar terá o maior número de expositores da história da Expointer

Um dos espaços mais procurados nas grandes feiras do Estado, o Pavilhão da Agricultura Familiar (PAF) apresentará na Expointer um novo recorde de expositores. A lista completa inclui 372 empreendimentos selecionados, de 174 municípios, que estarão distribuídos em 338 estandes e sete cozinhas. São pelo menos 35 expositores a mais do que no ano passado, quando 337 estiveram presentes.

Outro dado que chama a atenção é o número de empreendimentos liderados por jovens e mulheres. Em 2023, os jovens estão à frente de 87 empreendimentos e as mulheres comandam 148.

As agroindústrias presentes pertencem ao Programa Estadual de Agroindústria Familiar (Peaf), coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Além disso, o pavilhão contará com produtores ligados ao artesanato e às flores e plantas. Quatro estandes apresentarão artesanato indígena das etnias Mbyá-Guarani, Kaingang e Xokleng e 15 agroindústrias trabalharão com produtos orgânicos.

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O PAF conta também com uma praça de alimentação, que possui sete cozinhas vinculadas às agroindústrias familiares. No espaço, o público da feira poderá consumir pratos variados, produzidos com artigos da agricultura familiar, em receitas ligadas à tradição e aos costumes das diversas etnias presentes no meio rural gaúcho.

As agroindústrias integrantes do Peaf têm a possibilidade de utilizar o Selo Sabor Gaúcho, que representa a identificação visual do programa, constatando que os produtos são oriundos das agroindústrias familiares do Rio Grande do Sul. O selo indica que as mercadorias passaram por processo de formalização com apoio do Estado e estão aptos a serem comercializados conforme legislações vigentes.

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Para o secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, a retomada da pasta tem possibilitado, cada vez mais, o crescimento do setor. “As feiras da agricultura familiar crescem e se solidificam como um importante instrumento de transformação social e geração de renda para os nossos produtores”, disse.

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“A grande prova disso é o engajamento cada vez maior das agroindústrias nas feiras ocorridas em todo o território gaúcho. No primeiro semestre, nós apoiamos 15 eventos que, somados, geraram quase R$ 10 milhões em vendas apenas nos espaços destinados à agricultura familiar. Não tenho dúvidas de que os números do pavilhão na Expointer deste ano também baterão todos os recordes”, destacou Santini.

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Na atual edição, entre os produtos das agroindústrias familiares do Estado, será ofertada uma grande variedade de embutidos, defumados, queijos e laticínios diversos, pães, cucas, biscoitos, doces, geleias, mel, pescados, derivados da cana-de-açúcar, farinhas, vinhos, espumantes, cachaças, sucos, temperos, frutas desidratadas, ovos, licores, erva-mate, grãos e cervejas artesanais.

No artesanato, estarão produtos elaborados com matérias-primas encontradas nas propriedades rurais, como lã, fibras vegetais, couro, madeira, porongos e artigos de cutelaria ligados à tradição gaúcha. Entre os produtores de plantas e flores, se destaca a produção de suculentas, orquídeas, bromélias e cactos, além da oferta de sementes crioulas.

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A agricultura familiar mostra, por meio do PAF, todo seu potencial de geração de renda e de desenvolvimento social oriundo das pequenas propriedades. Além disso, demonstra ser uma importante ferramenta de manutenção da sucessão rural.

O Pavilhão da Agricultura Familiar é organizado por uma comissão composta pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS-Ascar), Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf/RS) e Via Campesina.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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