Palco dos bailes tradicionais da Oktoberfest, o Pavilhão Central reservou mais espaço nesta edição para o público dançar e se divertir ao som das atrações que se apresentaram nos três fins de semana do evento. O último sábado da Festa da Alegria, 21, foi de muita animação no ambiente, que contou com as apresentações da Banda Munich e da Banda 0800. A equipe da Gazeta do Sul acompanhou parte da programação musical e conferiu a opinião dos visitantes sobre a ampliação da área livre para a dança. Entre eles, só elogios.
As irmãs Elizabete Moraes Vargas, de 60 anos, e Nilda Gorethi Moraes Alves, de 61, de Santa Cruz do Sul, participantes assíduas da Oktoberfest e dos bailes no Pavilhão Central, estavam entusiasmadas. Pela terceira noite na festa, a segunda consecutiva só nesse último fim de semana, elas têm por hábito participar dos bailes – e preferem o espaço do Central. Sobre as mudanças no ambiente interno, elas foram categóricas em dizer que “dá para aproveitar bem mais”.
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Acompanhadas dos respectivos maridos, também citaram o gosto pelas coreografias feitas durante os bailes, como o típico “trenzinho” puxado pelo público. Dentre as muitas atrações conferidas no Pavilhão Central, observaram a alegria de ter participado de um baile com Os Atuais.
Da mesma forma, o casal Michelli Soder, de 32 anos, e Diego Ramon de Souza, 35, que estava na companhia de amigos, revelou a preferência pelo Pavilhão Central e pelo espaço das cervejarias artesanais. Pela segunda noite na Oktoberfest, disseram que há quatro anos costumam ir aos bailes trajados para entrar no clima e preservar a tradição do município. Sobre o espaço, eles justificaram o gosto pelo fato de ser um ambiente em que todos dançam. “Aqui realmente todos dançam. Seja em casal, entre amigos ou sozinho, ninguém fica parado”, definiu Michelli.
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Nesta edição, eles também marcaram presença no segundo desfile temático e já garantiram participação na Oktoberfest de 2024. A programação no Pavilhão Central foi encerrada no domingo pela banda Scala, de Santa Cruz do Sul.
Mudanças na estrutura das feiras ganham aprovação
A 38ª edição da Oktoberfest não foi a Festa da Alegria apenas para os visitantes. Enquanto o evento acontecia no parque, expositores presentes na Feirasul e na Feira da Agricultura Familiar recebiam a visita de centenas de pessoas. De forma unânime, avaliaram que as novidades na infraestrutura foram responsáveis por aumentar o movimento de pessoas e permitir a realização de negócios.
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A Feirasul ocorreu no recém-contruído e reformado Centro de Eventos, inaugurado durante a abertura oficial do evento deste ano. Situado nos pavilhões 2 e 3, o local, com 7 mil metros quadrados, recebeu 148 expositores de diversos segmentos, do setor imobiliário até empresas de vestuário, móveis, consórcio e cosméticos, entre outros.
Presente no evento há 14 anos, o proprietário da Origem Natural Couro, Maurício Lipke, aprovou o novo espaço. Os shows também foram fundamentais para garantir a circulação de pessoas e atraí-las ao estande, para conferir diversos modelos de jaquetas de couro para homens e mulheres. “Ficou uma beleza isso aqui. A gente já vem há vários anos e estava lutando para a estrutura melhorar. Porque houve momentos difíceis, especialmente quando tinha muita chuva”, conta.
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A crítica, porém, é ao Oktober Karte, que não foi bem aceito por alguns visitantes. “Muita gente estava reclamando aqui no meu estande, especialmente idosos. Tomara que a organização tenha sensibilidade de mudar isso aí para o próximo ano”, pondera.
Já a equipe da Refinatta veio ao evento pela primeira vez. A empresa de identidade olfativa e aromatização pôde mostrar produtos voltados não só ao público geral como também focados em empresas. “Criamos para várias marcas no Brasil, de redes hoteleiras, a hospitais, clínicas e outros estabelecimentos”, explica Rose da Costa. A experiência foi positiva, e o estande para o ano que vem já está reservado. “Achei muito organizada, a gente participa de outros eventos no Estado e realmente está impecável”, avalia.
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Para o coordenador da Feirasul, Luiz Wendt, a exposição foi privilegiada pelo Centro de Eventos, sendo fundamental para o seu crescimento. Entre as melhorias, destaca a interligação dos pavilhões. “Em dia de chuva não tem problema, ficou ótimo. E também as áreas do hall de entrada e de circulação, com muitas opções para o visitante sentar, além da quantidade de banheiros”, avalia. “Foi tudo de bom para a feira, ela está sendo um sucesso. Todos os expositores com quem conversamos estão satisfeitos com os resultados das suas vendas.”
Feira da Agricultura Familiar
No espaço dedicado aos agricultores familiares, o balanço também foi positivo. A consolidação da mudança do local, ocorrida na edição de 2022, deu mais visibilidade aos 40 feirantes de 36 cidades gaúchas. A equipe da Doce Silva, de Santo Antônio da Patrulha, veio ao evento pelo segundo ano consecutivo. A empresa pretende retornar no próximo ano, mas espera que a estrutura fique mais perto das principais atrações, para chamar ainda mais público.
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A artesã local Marisia Wathier, da Basteleihaus, também acredita que a feira pode se aproximar ainda mais da festa. No entanto, a empresária, que participa há 13 anos, acredita que houve resultados satisfatórios. “Esse espaço nos beneficiou muito. Em anos anteriores ficávamos à direita do pórtico da entrada, nas casinhas, onde era mais afastado. Embora ainda estejamos um pouco longe do público, já está bem melhor.”
O coordenador da Agricultura Familiar da Oktoberfest, Carlos Corrêa da Rosa, ressalta que melhorias foram feitas na infraestrutura, do piso ao acesso e às lonas. “Nesta segunda-feira teremos o resultado das vendas. O fluxo de pessoas foi bem maior. Temos alguns pontos a melhorar no que se refere ao acesso das agroindústrias ao parque, mas sem nenhum problema de levar a demanda para a edição de 2024”, afirma, agradecendo à organização por fazer parte da feira.
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Satisfação
O presidente da 38ª Oktoberfest, João Goerck, disse que a avaliação dos expositores presentes nas feiras foi positiva. “Cada elogio que recebemos é um sinal de que acertamos muito bem. O contato direto com os feirantes foi de retorno muito positivo”, afirma. Para ele, a satisfação foi principalmente por conta das mudanças apresentadas neste ano. “Tivemos uma nova estrutura tanto para a Feirasul quanto para a Feira da Agricultura Familiar. Elas vieram para melhorar as vendas dos nossos expositores. Todo mundo ficou satisfeito.”
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