Nenhum brasileiro conseguiu se classificar para a semifinal dos 100 metros rasos nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O pior desempenho foi Paulo André, que ficou em último lugar na bateria e terminou a competição em 61º lugar, entre 69 competidores (três foram desclassificados). O mais bem colocado foi Felipe Bardi, que ficou em 32º. Erik Cardoso acabou em 51º.
Com o tempo de 10s46 segundos, o ex-BBB teve o pior desempenho entre os brasileiros, e ficou atrás dos sete adversários na bateria, neste sábado, 3, no Stade de France. Ele ficou quase 0s50 atrás do vencedor da bateria, o nigeriano Kayinsola Ajayi, que fechou sua participação em 10s02 segundos, seguido pelo italiano Lamont Marcell Jacobs (10s05), Abdul-Rasheed Saminu, de Gana, e Benjamin Richardson, da África do Sul, ambos também classificados com 10s06.
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Segundo o velocista, sua participação no reality show atrapalhou a preparação para os Jogos de Paris, mas ele disse não ter se arrependido da escolha. “Influenciou muito. Não vou ser hipócrita e dizer que não influenciou. Para ser atleta, chegar aqui e conquistar uma medalha, algum ato tem que ser sacrificado E eu optei por não sacrificar e está tudo bem. Essa foi minha escolha. Tive uma oportunidade, abracei e não me arrependo”, afirmou após a prova.
Um mês antes dos Jogos Olímpicos, Paulo André se lesionou, mas também não quis usar isso como justificativa para o resultado ruim. “Não estou feliz, óbvio, porque eu quero fazer um bom resultado. Coloquei a sapatilha acho que não tem nem 15 dias. Isso não é desculpa, mas é complicado para nós atletas”, disse, frustrado, à TV Globo.
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Felipe Bardi enfrentou na sua bateria uma das sensações dos Jogos Olímpicos de Paris, o jamaicano Kishane Thompson, que fez os 100 metros em 10 segundos cravados. Felipe fez um pouco acima, 10s18 segundos, terminou a bateria em quarto, mas sem chances de classificação. Avançaram às semifinais, além do jamaicano, o ganês Benjamin Azamati (10s08) e o cubano Reynaldo Espinoza (10s11).
Apesar da decepção com o resultado, Bardi tratou de virar a chave para se concentrar no revezamento 4×100 metros que ainda disputará. “Não acabou, só começou. Vamos juntar todos aí, para que a gente consiga fazer uma grande prova e consiga levar o Brasil para a final, né? Esse é o nosso principal objetivo”, afirmou.
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Erik Cardoso não enfrentou a bateria mais difícil, mas também não conseguiu obter um bom resultado. Os 10s35 segundos o colocaram na sexta posição na bateria, longe dos três primeiros que se classificam para a semifinal: o queniano Ferdinand Omanyala, com 10s08, o italiano Chituru Ali, com 10s12, e o alemão Joshua Hartmann, com 10s16.
O atual campeão mundial, Noah Lyles, dos Estados Unidos, registrou o 12º melhor tempo nas eliminatórias dos 100 metros, com 10s04, e foi derrotado em sua bateria pelo britânico Louie Hinchliffe. Kenneth Bednarek e Fred Kerley, ambos dos EUA, foram os mais velozes: 9s97, marca distante do recorde olímpico (9s63) e mundial (9s58) do jamaicano Usain Bolt.
As semifinais da prova mais rápida do atletismo acontecem neste domingo, 4, às 15h05 (horário de Brasília), e a final, às 16h50.
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