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Mobilização

Patrulha Maria da Penha conscientiza sobre violência contra a mulher em desfile

Um movimento de conscientização quanto à violência contra a mulher foi feito pela Patrulha Maria da Penha, da Brigada Militar, durante o Desfile Cívico nessa sexta-feira, 7, em Santa Cruz do Sul. Policiais do 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM) desfilaram com o apoio de simpatizantes, na maioria mulheres, com o intuito de mostrar ao público que não se deve calar diante de situações de violência.

A ação foi comandada pelo coronel Giovani Paim Moresco, comandante do 23º BPM, e coordenada pelo capitão Rafael Carvalho Menezes, comandante da 1º e 2ª companhias do batalhão. Já a organização foi feita pelas patrulheiras, soldados Thais Ferreira Leão de Oliveira e Luana da Silva. 

Foto: Brigada MilitarA Patrulha Maria da Penha é uma iniciativa da Brigada Militar para evitar que agressores voltem a importunar vítimas

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Mulheres desfilaram vestindo uma camiseta com os dizeres “Violência doméstica, não esconda, não silencie essa dor, rompa o silêncio”, e, durante o desfile, foi realizada uma homenagem em frente ao palanque, propiciando um minuto de silêncio, como forma de reflexão diante dos casos de agressão. Também foram distribuídas rosas vermelhas às mulheres que estavam assistindo ao desfile.

Muitos casos de violência contra mulher ainda são desconhecidos pelo Poder Público, pois nem sempre os agressores são denunciados. Algumas vítimas não os denunciam por medo e por acreditarem que a proteção que as leis determinam não serão cumpridas de fato, sendo que, atualmente, a lei oferece diversos mecanismos para coibir este crime.

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Um exemplo disso é a Patrulha Maria da Penha, realizada diariamente pela Brigada Militar. São feitas visitar à casa das vítimas com o objetivo de aumentar a proteção das mulheres. Conforme a BM, a atuação da Patrulha Maria da Penha pode ser mensurada como responsável pela diminuição da reincidência de casos de violência doméstica familiar, pois o monitoramento ostensivo afasta os agressores, inibindo o retorno ao local onde tenham cometido os crimes.

A Lei Maria da Penha é um marco divisório de assistência às mulheres, vítimas de violência doméstica e familiar, que sofrem não apenas com danos físicos, mas também sexuais, morais, psicológicos e patrimoniais.

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