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elas e as artes

Patrícia Vilela: vocação que nasceu no palco

O ano era 1988. No momento em que pisou no palco com a peça Essa Onda Pega e pegou a estrada em turnê com o grupo Por que Não?, do Colégio Sagrado Coração de Jesus (atual Dom Alberto), onde estudava, Patrícia Vilela Monteiro decidiu que seria atriz. A decisão veio aos 16 anos e perdura até hoje, consolidada numa carreira de sucesso. “Sabia que queria fazer isso para sempre.” No entanto, muito antes disso, o caminho já indicava sinais de uma decisão acertada.

Patrícia nasceu em Santa Cruz do Sul, mas, aos 2 anos, foi morar em Porto Alegre, junto com os pais, Iradi e Fernando. Na infância, os bonecos e as bonecas atuavam como personagens dos roteiros que ela criava. A brincadeira favorita era inventar histórias. Os desenhos tinham espaço no mundo lúdico de Patrícia; entretanto, assistir séries e novelas antigas, em preto e branco, favorecia o processo criativo.

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Na escola, na capital gaúcha, ela recebeu os primeiros insights de teatro e arte. Além disso, a avó, poetisa e musicista; o bisavô, maestro; e a mãe, uma exímia bailarina, contribuíram com a genética em potencial. “Eu tinha um canal aberto para a arte. Essas referências determinaram minhas escolhas”.

Aos 11 anos, a família de Patrícia voltou para Santa Cruz. Ela passou por duas escolas, mas foi no Magistério, no Colégio Sagrado Coração de Jesus, que os primeiros passos foram dados. Junto com Simone Bencke, hoje também atriz profissional, produzia, dirigia e coordenava espetáculos.

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O talento de Patrícia fez com que ela fosse convidada a participar do grupo de teatro profissional da cidade, o Polivalente. E, aos 18 anos, o destino escolhido para iniciar a carreira foi Curitiba. “Ninguém acreditou que eu iria. Minha família sempre teve muito orgulho de mim”. Foram quatro anos de estudos até se formar em Artes Cênicas pela PUC/Teatro Guaíra.

Trajetória de sucesso

Divisor de águas

Patrícia escolheu São Paulo como cenário para a construção da trajetória como atriz, diretora e dramaturga. No currículo se somam atuações no teatro, no cinema e em novelas e seriados da TV brasileira. Em 2007, começou a dar aulas de interpretação para TV na Escola de Atores Wolf Maya. Dirigir cenas diariamente foi uma grande virada na carreira dela. “Me dediquei totalmente ao naturalismo, ao realismo. A lente te desnuda. Levei o aprendizado do vídeo para o teatro”.

Criador e criatura

Patrícia sempre teve referências. Nomes como Raul Cortez, Fernanda Montenegro, Ney Latorraca, Marco Nanini, Glória Pires, Lima Duarte e Tony Ramos fazem parte da lista. E ela teve a oportunidade de contracenar com alguns ícones que admirava, como Lucinha Lins e Luis Gustavo. Com um currículo extenso, Patrícia coleciona momentos e experiências.

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Interpretar a personagem Safo em um monólogo com o mesmo título é um deles. Os Cantos de Maldoror, cuja trilha foi produzida por Steven Severin, da banda Siouxsie and the Banshees, e em que o próprio cantor veio ao Brasil assistir à peça; e Refluxo, um dos espetáculos de maior sucesso em São Paulo nos últimos anos, figuram ente os registros marcantes da carreira. Muitos dos trabalhos como atriz renderam prêmios e indicações nos cenários nacional e internacional.

Vocação que se renova

A bagagem como atriz e diretora foi um start para o desafio de fundar a companhia e produtora de teatro COLAATORES, em 2019. E mais: para a experiência como autora. A primeira peça, Cães de Rua, esteve em cartaz no ano passado. Outros dois textos escritos por ela, Perda Maior e Demônio de Poeira, aguardam a Lei de Incentivo à Cultura (LIC).

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“Sou uma obcecada pela profissão. O ator nunca está pronto”. Hoje, Patrícia se sente mais à vontade na área da direção. “Não fui mãe, mas é mais ou menos como um filho”. Nos planos ainda há peças que gostaria de fazer, como uma tragédia grega. Aliás, Santa Cruz, onde tudo começou, está na lista de lugares em que Patrícia pretende se apresentar.

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