A Polícia Civil concluiu as investigações sobre o último assassinato registrado em Candelária. Um homem de 44 anos foi indiciado pela morte de Daniel Arenhardt, de 47. O acusado vai responder por homicídio duplamente qualificado, com as qualificadoras de motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, e posse ilegal de arma de fogo, em razão de uma arma que, embora não tenha sido a usada no crime, foi apreendida na casa dele por estar sem registro.
Em depoimento, o suspeito, que é agricultor e plantador de tabaco, afirmou que não tem relação com a morte de Daniel, que era seu peão anteriormente. O caso em questão aconteceu na noite de 6 de agosto. Por volta das 20h30, Daniel foi morto nas imediações de uma Emei, na Rua Botucaraí, Bairro Ewaldo Prass, com um tiro no olho direito e um no lado esquerdo do rosto.
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Ele, que tinha antecedentes em sua ficha, inclusive por homicídio tentado, ainda apresentava um corte na mão direita. Durante análise na cena do crime, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) localizou no bolso da vítima sete munições de calibre 38. Acompanhado de um advogado, o suspeito de 44 anos se apresentou na delegacia para prestar esclarecimentos sobre o caso.
Embora tenha negado ser o autor do crime, ele admitiu que, duas horas antes do assassinato, por volta das 19 horas, ocorreu uma discussão entre ele e o ex-funcionário na Rua Sete de Setembro, próximo de onde ocorreu o homicídio, oportunidade em que Daniel teria efetuado disparos contra sua caminhonete Ford Ranger prata. Na delegacia, este veículo foi periciado.
Ao final do inquérito, a Polícia Civil chegou a pedir a prisão do homem de 44 anos, mas o Judiciário não autorizou a captura, por entender que o acusado estava colaborando com as investigações, não tem condenações anteriores, se apresentou voluntariamente e não oferecia risco de fuga. A reportagem do Portal Gaz procurou o delegado Tiago Bittencourt para falar sobre a conclusão da investigação.
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No entanto, ele disse que não comentaria o caso, atendendo a determinação da Associação dos Delegados de Polícia no Rio Grande do Sul (Asdep), que suspendeu entrevistas e o repasse de informações à imprensa em protesto pelo reajuste – considerado baixo pela categoria – que o governo do Estado propôs para o salário dos delegados.
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