Um pastor de 38 anos foi preso em flagrante na manhã desta quarta-feira, 6, acusado de estuprar uma mulher de 26 anos, em Pantano Grande. O caso aconteceu no Bairro Valderi. Conforme informações da Brigada Militar (BM), um homem estava desconfiado que situações de abuso por parte do pastor poderiam estar acontecendo com a esposa, fiel da Igreja Quadrangular. Com isso, voltou para casa mais cedo do trabalho, nesta manhã, e flagrou o suspeito em cima da mulher, na cama.
O homem deteve o pastor no quarto e acionou a Brigada Militar (BM), que compareceu ao local e prendeu o suspeito em flagrante. Conforme relato dos policiais que atuaram na abordagem, o casal relatou que o referido pastor, com a desculpa de “ungir com óleo sagrado”, começava a passar suas mãos nas partes íntimas da vítima.
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“Na sequência da prisão, as informações correram e mais duas mulheres disseram ser vítimas de abusos desse mesmo pastor, que ele estaria indo na casa delas e passando a mão em partes do corpo e embaixo da roupa”, comentou o subcomandante do 2º Batalhão de Polícia Militar (2°BPM), capitão Renan Todendi Dutra. O suspeito, o marido, a vítima e as outras duas mulheres, de 21 e 22 anos, que também se disseram abusadas, foram conduzidas pela guarnição da BM até o hospital para exames de lesões.
Na sequência, foram levados à Delegacia de Polícia (DP) de Rio Pardo. No local, após prestarem depoimento, as partes foram liberadas e uma ocorrência de importunação sexual foi registrada. O delegado Anderson Faturi confirmou a ocorrência. “O caso merece ser investigado, pois tem muitos detalhes que foram apresentados”, se limitou a dizer o responsável pela DP de Rio Pardo. Os nomes dos envolvidos não foram revelados.
A defesa do pastor entrou em contato com a redação do Portal Gaz. Em nota, admitiu que o homem esteve na casa da fiel, mas a pedido dela para oração e unção com óleo. “Ela simulou uma possessão ou desmaio, e o pastor intercedeu. Neste instante, o marido adentrou o ambiente e começou a agredir o pastor, insinuando importunação sexual. Além do pastor havia mais duas fiéis no ambiente. Ele não estava só com a suposta vítima”, disse a nota.
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A defesa do pastor também afirmou que não foi formalizado uma “acusação de estupro”, e que ele não foi preso e sim conduzido para prestar depoimento sendo, na sequência, liberado. “Ele está em casa com a família. Confiante na justiça dos homens e na justiça de Deus, o pastor espera a conclusão da apuração dos fatos para que a verdade total impere”, encerrou a nota da defesa, que preferiu não se identificar e nem citar o nome do cliente.
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