A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou nesse domingo, 18, que chegou a 13 o número de mortos em razão dos danos causados pela passagem do ciclone extratropical no Estado. Mais de 3,7 mil pessoas estão desabrigadas e quase 700 desalojadas. Dez continuam desaparecidos, todos do município de Caraá, distante cerca de 90 quilômetros de Porto Alegre, e que tem pouco mais de 8 mil habitantes.
Em São Sebastião do Caí, no Vale do Caí, um bebê de quatro meses foi vítima dos transtornos. Em Bom Princípio, na mesma região, Francisco Gumercindo dos Santos, de 72 anos, mais conhecido como Nenê Coreia e ex-jogador do Lajeadense, também faleceu.
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A Região Metropolitana de Porto Alegre também registrou mortos. Em São Leopoldo, Nicolas Willian do Prado Carlos, 27 anos, e Thiago Hendges de Oliveira, 23, não resistiram ao ciclone. Já em Gravataí, um homem de 29 anos, cuja identidade não foi revelada, acabou se afogando. Em Novo Hamburgo, um homem de 60 anos, morador do Beco da Realeza, no Bairro Santo Afonso, também foi vítima. Já em Esteio, Adriana Maciel, de 55 anos, veio a falecer.
No Litoral Norte, região mais afetada pelas chuvas, seis mortos foram contabilizados. Em Maquiné, a professora do IFRS de Osório, Agnes Schmeling, sua mãe, de mesmo nome, e seu marido, Almir Marques Portela Lopes, 69 anos, morreram soterrados. Já em Caraá, também houve três vítimas, nenhuma delas com identidade revelada: um homem de 76 anos, um adolescente de 14 e uma mulher de 73.
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72 municípios afetados
O ciclone extratropical ocasionou chuvas intensas e fortes ventos no sul de Santa Catarina e no norte do Rio Grande do Sul. As tempestades causaram inundações, alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terra, que afetaram 41 cidades gaúchas e 31 catarinenses.
Em Santa Catarina, não há registro de mortes e desaparecimentos. Também não há pessoas desabrigadas ou desalojadas. A água que alagava os municípios catarinenses já baixou, e as cidades que tiveram deslizamentos estão recuperando os locais atingidos.
Segundo o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres Naturais (Cemaden), o ciclone deslocou-se para o oceano e há resquícios de vento na costa norte do Rio Grande do Sul. A preocupação, agora, será com as baixas temperaturas, já que o inverno vai começar na próxima semana.
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Com informações de GaúchaZH
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