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Passador de fauna que estava avariado é substituído no Bairro Country

A Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Semass) de Santa Cruz do Sul fez há poucos dias a substituição do passador de fauna da Avenida Léo Kraether, defronte ao Country Club.
A estrutura que havia no local estava avariada em razão do longo tempo de uso e acabou se rompendo.

Uma nova, construída pela ONG Caiana, foi instalada por uma empresa contratada. Outros dois passadores na Avenida Melvin Jones também serão substituídos. Os novos equipamentos estão em fase de construção, ainda sem data para serem instalados.

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De acordo com a bióloga da Semass, Daiane Geiger, a confecção dos equipamentos envolve um trabalho feito pelo poder público em parceria com outras instituições, como o Corpo de Bombeiros, os Escoteiros e a ONG Caiana. “A ideia dos passadores de fauna surgiu dentro dos bancos universitários e é algo bem manual, que foi pensado para resolver uma situação de fauna silvestre. São estruturas muito artesanais, tanto as de corda como as de aço e madeira, e exigem parcerias para a confecção”, explicou.

Atualmente, Santa Cruz do Sul conta com seis passadores instalados no município – um na Avenida Léo Kraether, dois na Avenida Melvin Jones, um no Acesso Grasel e dois na Rua Vereador Benno João Kist. O da Léo Kraether, de acordo com Daiane, é muito utilizado pelos animais para a travessia. “Ali, o uso é diário. Temos o retorno dos moradores que nos encaminham imagens em vídeo, e assim podemos acompanhar a movimentação. Precisamos que a população nos dê esse retorno”, salientou.

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Daiane informou que a preferência é sempre instalar os equipamentos nas próprias árvores,
porque é o mais natural para os animais. No entanto, nem sempre isso é possível e acaba sendo necessário proporcionar outra estrutura para fixação. “É o caso da Melvin Jones, onde os
passa-faunas são instalados parte em árvore e parte em poste”, explicou.

A Semass já tem projeção e o mapeamento de novos pontos da cidade para a instalação de mais
passadores de fauna. No entanto, isso depende ainda de viabilizar o monitoramento por câmeras de
vídeo, para que se possa acompanhar e avaliar a efetividade no uso dos equipamentos. Por meio
da observação de fotos geradas por satélite, em escala bem ampla, técnicos verificam as condições do ambiente e de continuidade com outras florestas para definir os novos locais.

Passadores aéreos

São estruturas construídas para mitigar a mortalidade de animais arborícolas, que, devido ao desmatamento e à fragmentação de seus habitats naturais, utilizam rodovias para fazer a travessia entre um ponto e outro e terminam vítimas de atropelamento. Em Santa Cruz do Sul, os animais mais avistados realizando a travessia pelos passadores são o mico-prego, o ouriço-cacheiro e os gambás.

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Guilherme Bica

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Guilherme Bica

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