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Passa Sete tem foco da doença do Mormo

Com o objetivo de esclarecer os criadores e usuários de equídeos, bem como a comunidade em geral, a Inspetoria Veterinária de Sobradinho fez um relato à imprensa. O Mormo tem por agente a bactéria Burkholderia mallei, que encontra nos mamíferos as espécies suscetíveis, principalmente os equídeos (equinos, muares e asininos). É uma zoonose, ou seja, também pode acometer o homem. No Rio Grande do Sul, até o momento, são 35 equinos com diagnóstico positivo para a doença. No total, são 20 focos em 18 cidades, entre eles o município de Passa Sete.

A situação na região Centro Serra está sob controle, com uma propriedade interditada e em vigilância ativa. Foram sacrificados dois animais positivos após o teste confirmatório e, no momento, a propriedade encontra-se na etapa de saneamento, com reteste sorológico de todos os animais, contabilizando 86 equinos.A Secretaria Estadual da Agricultura Pecuária e Irrigação – Seapi segue rigorosamente as orientações e procedimentos preconizados pelo MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) e pela OIE para o controle e erradicação da doença em questão. Os testes são confiáveis e tem a aprovação do organismo internacional que regulamenta e chancela estes procedimentos. “Assim, não podemos aceitar que pessoas sem conhecimento técnico e sem embasamento científico prestem um desserviço à população, confundindo e levando duvida quanto à seriedade dos procedimentos adotados. Precisamos todos: criadores, usuários, profissionais da área, técnicos, imprensa e serviço veterinário oficial ter muita responsabilidade e cuidado neste momento. A base para voltarmos à condição de área livre da zoonose é um trabalho serio e criterioso, dividindo as responsabilidades com todos os entes envolvidos”, diz a nota. 

As Inspetorias de Defesa Agropecuária de Arroio do Tigre e Sobradinho, juntamente com a 14ª Supervisão Regional da SEAPI, com sede em Rio Pardo, está à disposição de todos para dirimir todas as duvidas em relação a este assunto e aos demais que envolvam a Saúde Animal na Região. Ainda, gostaríamos de agradecer a Médica Veterinária Caroline Piccinin no auxílio ao trabalho de campo

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