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Parvovirose canina: conheça os sintomas e tratamentos

Foto: Pexels

O risco de contrair parvovirose, doença que atinge os cães, aumenta durante o verão. Em Santa Cruz do Sul, o surgimento de dois a três casos por semana preocupa a médica veterinária e coordenadora do Hospital Veterinário da Unisc, Cláudia Lautert. Diarreia, vômito e perda de peso são alguns sintomas.

Segundo Cláudia, essa doença é altamente contagiosa e pode levar a morte. “Essa doença infectocontagiosa é facilmente transmitida. Devido à gravidade dos sintomas podem levar o animal a óbito rapidamente, é extremamente letal”, explica Cláudia. Ela pontua que é importante que o tutor fique atento aos sinais que o cão dá. Observar se tem ocorrências de vômito, se o animal fica mais introvertido, se recusa alimentação ou faz fezes com sangue.

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A doença pode atingir o animal em qualquer época do ano, mas, segundo a gestora do Hospital Veterinário, a incidência é muito maior no verão, quando há mais circulação dos pets. “A contaminação acontece basicamente com contato direto, seja com fezes de algum animal positivo para a doença ou até mesmo com objetos e locais que estejam contaminados.”

A única maneira de prevenir o vírus é manter a vacinação em dia. “A prevenção é realizar o protocolo vacinal do pet desde filhote. O indicado é não passear com o cão antes de ter recebido todas as vacinas necessárias. Além disso, é importante ficar atento aos locais que já foram contaminados, não é recomendado passar lá, caso o espaço não tenha recebido desinfecção.”

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Segundo Cláudia, os casos em Santa Cruz do Sul começaram a aumentar em dezembro. Ela explica que a média de dois a três casos por mês é relativamente normal pela época do ano. Contudo, desde o fim de 2022, ela tem observado que o número de casos tem aumentado para dois a três semanalmente.

A veterinária demonstra preocupação com a falta de vacinação. “Muitas pessoas não vacinam pensando na economia, mas acaba sendo uma economia que sai caro por diversas questões. A mais enfática é o óbito do animal. Além disso, não fazendo a vacina, no caso de contaminação, o tratamento é algo que sai caro. É o tipo de economia que nunca deve ser realizada”, salienta.

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A maior incidência da doença ocorre quando os cães ainda são filhotes, com até seis meses, mas há casos de animais não vacinados de qualquer idade, contou a vetrinária. A vacina contra a parvovirose custa em torno de R$ 100,00. Em 2022, o Hospital Veternário realizou cerca de 4 mil atendimentos, como destaca Cláudia Lautert. “Os atendimentos me surpreendem, seguem constantes e sem baixa. Absorvemos uma parcela bem grande de animais da nossa comunidade”, comemora.

*Colaborou a estagiária Bianca da Silva

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