Em outubro de 2024, mais de 105 mil santa-cruzenses irão às urnas para definir quem estará no comando do Palacinho e os 17 integrantes da Câmara de Vereadores de Santa Cruz. Até lá, muitas mudanças podem acontecer, porque o campo político-partidário é bem volátil. Alianças, quebra de parcerias, mudanças, em geral motivadas com base nas pesquisas de opinião pública.
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Faltando um ano e meio para o pleito, a Gazeta do Sul contatou os presidentes dos partidos com maior representatividade no município para conferir os preparativos. Entre as questões apresentadas estava a possibilidade de a sigla ter candidato à majoritária e qual o foco para a disputa.
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Os integrantes da base do atual governo municipal, que é liderada pelo Progressistas, em grupo, adiantam o interesse de seguir alinhados. Os nomes da atual prefeita, Helena Hermany, e seu vice, Elstor Desbessell, são condicionantes para a manutenção do apoio antecipado. Uma outra possibilidade demandaria reavaliação e até a inserção de algum representante de outro partido, como ocorreu na última eleição, que teve a união de PP e PL. No ano passado, descontente com o ingresso de integrantes da família Moraes na sigla, Desbessell mudou do PL para o PP.
O líder do governo na Câmara, Henrique Hermany, diz que o PP ainda não fez tratativas quanto a nomes. “Naturalmente, Helena e Elstor serão os primeiros consultados para apresentação”, adianta. Wagner Machado, do PDT, afirma que não projetam candidatura própria, devido ao alinhamento da base de governo. “A atenção primária está em ampliar o espaço no Legislativo”, reforça.
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Décio Hochscheidt, do União Brasil, afirma que a sigla tem nomes com condições amplas para integrar a majoritária, mas antecipa que isso é assunto a ser discutido. “Não descartamos qualquer possibilidade, mas, hoje, a nossa fidelidade é total ao governo Helena/Elstor”, aponta. Mais recentemente na base aliada, o presidente do PSB, Fabiano Dupont, explica que tiveram candidatura própria em 2016 e vice em 2020. “É natural que as pessoas esperem que venhamos a disputar a Prefeitura, mas, hoje, nosso compromisso é com a reeleição da prefeita Helena Hermany”, garante. No caso de ela não ser candidata: “O futuro é uma caixinha de surpresas”.
O Republicanos, diz o presidente Marcelo Corá, tem no nome da presidente da Câmara, Bruna Molz, uma possibilidade, caso a prefeita Helena opte por não concorrer. “Não existe por nossa parte intenção em romper a coligação. Caso não se confirme uma busca por reeleição, aí muda o cenário. Teremos que sentar com os partidos aliados e colocar os nomes”, explica.
Tendo começado o atual mandato no governo, mas passando para oposição a partir do ingresso de Sérgio, Kelly e Marcelo Moraes no partido, o PL não adianta nomes para uma disputa ao Palacinho. “Estamos com um grupo bem alinhado, mas é muito cedo para afirmar esse ou aquele. Na política, tudo pode mudar em frações de minutos”, diz o presidente Marco Borba.
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O Novo, presidido por Rafael Nascimento, deve focar a preparação dos pré-candidatos a vereador. “Caso venha a aparecer algum nome de destaque e com perfil e competências para uma candidatura à Prefeitura, será avaliado, sim”, afirma. Daiton Mergen, do MDB, reforça a tradição da sigla e a liderança de Alex Knak, que conseguiu 17.970 votos na eleição passada. Acrescenta como ponto positivo o fato de ter o vice-governador, Gabriel Souza, como destaque .
O PT, que teve recente troca de presidente no diretório municipal, em função da ida de Frederico de Barros Silva para a Empresa Brasileira de Comunicação, entende que é importante apresentar-se como terceira via, diante da polarização dos tradicionais dois grupos políticos liderados pelas famílias Hermany e Moraes. “Com relação aos nomes, ainda não pautamos tal discussão. Sobre uma possível coligação, estaremos abertos ao diálogo de preferência com os partidos mais de esquerda, que tenham projetos em comum ou forma de ver a sociedade e a política”, conta o presidente Doralino Rosa.
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A Gazeta do Sul contatou por meio do WhatsApp os presidentes do PP, PL, PDT, União Brasil, PSB, PRB, Novo, PT e PSDB. O PTB, que tem três vereadores na atual legislatura, passa por um processo de reestruturação, segundo o presidente estadual da sigla, Elizandro Sabino. Ele e o líder do governo, Henrique Hermany, trabalham em uma aliança antes mesmo da eleição. Os ocupantes das cadeiras do PTB na Câmara, Nicole Weber, Serginho Moraes e Rodrigo Rabuske, devem deixar a sigla no período da janela de transferência. O PSDB não respondeu até o fechamento desta matéria.
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