O presidente interino Michel Temer deu posse nesta tarde ao novo ministro da Cultura, Marcelo Calero, no Palácio do Planalto. Em seu discurso, o novo responsável pela pasta afirmou que sua gestão será marcada por um comportamento republicano e que o “partido da cultura é a cultura, não qualquer outro”. “Estaremos sujeitos àquilo que a sociedade brasileira demanda, nunca a um projeto de poder”, afirmou.
O diplomata e ex-secretário de Cultura do Rio havia sido anunciado secretário nacional da Cultura, mas o presidente em exercício Michel Temer decidiu recriar a pasta da Cultura e ele foi alçado ao posto de ministro. A recriação da Cultura foi anunciada no último sábado, 21, depois de a fusão da pasta com a Educação ter sido alvo de protestos de parte dos artistas e de servidores.
Calero disse que os artistas são trabalhadores que tecem os fios que desenvolvem a economia do País e que fazer gestão pública da cultura é ter presente, “antes de mais nada, a pluralidade brasileira”. O ministro afirmou ainda que zelará pelo fortalecimento institucional e, a despeito da situação financeira com dificuldade, agradeceu a Temer pela recriação da pasta. “Agradeço a Temer por devolver à cultura o espaço elevado à altura de suas atribuições”, afirmou.
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Calero fez uma série de citações em seu discurso, lembrou sua trajetória na secretaria e agradeceu a presença do ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, que foi seu ex-professor.
Em sua fala, o presidente Michel Temer fez um mea-culpa e disse reconhecer que setor é de “fundamental importância para o país”. “Essa é a posse mais solene de todos os ministros, que foram empossados de maneira completamente informal. É interessante observar que certos fatos que, embora pareçam equivocados no primeiro momento, geram fatos muito positivos”, discursou Temer.
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