Parque da Gruta passará por melhorias a partir de março

A Prefeitura de Santa Cruz do Sul iniciará uma série de intervenções no Parque da Gruta em março. A revitalização terá uma duração total de três anos. O projeto está na fase de elaboração do orçamento e formatação dos editais de licitação. A primeira fase será executada em quatro meses. 

Conforme os trabalhos avançam, determinados setores serão bloqueados para o público. “As obras começam em março, período em que o movimento reduz, devido ao final das férias”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Cultura e Turismo, Flávio Bender.

As primeiras ações serão a troca do madeiramento da passarela às margens do lago e dos trapiches de acesso às cascatas. Os bancos e mesas, assim como as churrasqueiras, também receberão melhorias. Segundo Bender, os animais transferidos para o zoológico de Sapucaia do Sul em 2014 não voltarão ao parque. Os únicos que permanecem são os patos e gansos, que recebem tratamento de cuidador e veterinário. “As obras serão feitas em etapas, algumas dependem da aprovação de projetos federais. Por isso, estamos estimando três anos para a conclusão total.”

Problemas

Um dos problemas mais graves é a passarela na entrada do parque. Madeiras estão soltas e algumas ripas quebradas, o que pode provocar uma lesão no pé de um visitante. Os pregos à mostra são outro perigo. Os brinquedos e aparelhos de ginástica precisam de pintura. Em alguns pontos, estão tomados pela ferrugem. 

Jorge e a esposa Iolanda acreditam que todos devem ajudar
na conservação do local | Foto: Rodrigo Assmann

Nessa quinta-feira, o casal de funcionários públicos Jorge Oliveira, de 48 anos, e Iolanda Deboer, de 37 anos, curtia a sombra das árvores com a filha e duas sobrinhas. Eles sugeriram que as atrações de aventura, como tirolesa e escalada, também fiquem disponíveis nos dias úteis – atualmente funcionam nos fins de semana. “Nem o pedalinho está disponível”, lamentou Iolanda. Para Jorge, é importante a manutenção da estrutura, mas ele observa que os visitantes devem ter bom-senso. “As pessoas precisam conservar em prol do coletivo, é um espaço público. Não deixar o lixo que produzem no parque, por exemplo”, disse.