No campo da literatura em geral e dos estudos literários, muito já se escreveu sobre a profunda relação estabelecida entre Paris, capital da França, e autores advindos das mais diversas regiões do planeta. Mas com os norte-americanos parece que esse vínculo foi ainda mais íntimo. Gertrude Stein, Ernest Hemingway e Scott Fitzgerald costumam ser os primeiros nomes a vir à mente.
Agora, um novo ensaio vem se juntar a uma já significativa estante de obras voltadas a elucidar as razões e as circunstâncias em que norte-americanos da cena literária passaram a adotar Paris (e a França) como segunda – ou até primeira – casa. Paris dos escritores americanos (1919-1939), do historiador Ralph Schor, lançado pela L&PM, em 232 páginas, a R$ 59,90, contextualiza o que levou tantos jovens autores a deixar os EUA e se fixar em Paris.
O período abarcado, de 1919 a 1939, já sinaliza para as motivações associadas às duas grandes guerras. Foi o período imediatamente posterior à primeira e o recrudescimento que marcou a segunda, com a ocupação nazista da França, que demarcam esse espaço de tempo no qual os autores norte-americanos se fixaram na Cidade Luz e ali, além de interagir intensamente com artistas das mais diversas áreas, escreveram alguns dos maiores clássicos da história da literatura.
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Assim, a leitura do estudo de Schor torna-se também uma espécie de guia sobre o que ler a fim de assimilar o estado de ânimo e os temas dominantes há um século, num dos períodos de maior efervescência nas ideias, em todas as épocas.
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