Não há previsão para a normalização do trânsito na ponte sobre o Rio Jacuí, na BR-471, em Rio Pardo. O fluxo de veículos está em meia pista desde maio deste ano, quando a força das águas provocou danos na estrutura e exigiu a mudança por questões de segurança. Ainda na mesma rodovia, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão responsável pela manutenção, executa alterações no trevo de acesso à localidade de Passo do Adão e trabalha para recolocar os equipamentos de fiscalização eletrônica.
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Conforme o Dnit, a restrição do tráfego no local se fez necessária para redução da carga e da velocidade dos veículos até a completa recuperação da estrutura. “Durante a enchente de maio foram comprometidos os aparelhos de apoio dos vãos Gerber, em ambas as margens, e ocorreram descalçamentos das estacas de fundação de um dos pilares”, informa.
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Atualmente, segundo a autarquia, estão em fase final de desenvolvimento para contratação de serviços especializados o anteprojeto e o plano de trabalho para reforço da superestrutura, mesoestrutura e infraestrutura existentes, adequando a ponte conforme as seguintes necessidades: recuperação das fundações avariadas; reforço para o trem de carga; eliminação dos dentes Gerber; reconfiguração das respectivas vinculações da superestrutura com a mesoestrutura, aplicando novos aparelhos de apoio; e acréscimo de estrutura lindeira longitudinalmente para o alargamento da obra de forma simétrica, de 9,40 metros para 13 metros de largura, sem passeios.
Com relação às obras para implantação de um trevo de acesso à localidade de Passo do Adão e ao Balneário Santa Vitória, o Dnit explica que os serviços estão em andamento desde julho. A execução está dentro do cronograma e a melhoria deve ser concluída até o fim deste ano.
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Já os equipamentos de fiscalização de velocidade, popularmente conhecidos como pardais, foram retirados devido ao término do contrato com a empresa responsável pela operação e manutenção. “Um novo contrato já está em atividade e novos equipamentos devem ser instalados nos locais nos próximos meses.”
O sistema de pare e siga tem provocado transtornos aos usuários da BR-471, sobretudo nos horários de pico, aos fins de semana e feriados. No feriadão do dia 20 de setembro, a Gazeta do Sul recebeu relatos de filas quilométricas e motoristas que precisaram aguardar um longo tempo para atravessar a ponte e seguir viagem.
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