Com o propósito de apoiar a produção de ervilhas na região, a Sicredi Vale do Rio Pardo lançou o Projeto Cooperando com a diversificação – Implantação de unidades de observação da cultura da ervilha. O primeiro passo da iniciativa foi a entrega de 10 quilos de ervilha da variedade Max 40 para cinco cooperativas de agricultura familiar da região. Cada uma recebeu dois quilos e pode distribuir para duas famílias, sendo um quilo para cada.
O projeto está sendo realizado em parceria com a Unidade de Cooperativismo Emater/Ascar RS. O objetivo é a geração de oportunidades de renda à agricultura familiar e a produção de alimentos de alto valor nutricional para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e mercados convencionais.
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O analista de Desenvolvimento de Negócios da Sicredi, Jeferson Klunk, explica que o projeto busca fornecer novas possibilidades para a economia local. “O objetivo é fazermos um experimento para conhecer uma cultura nova e apoiar os produtores a inovarem nas feiras. A tendência é que consigamos multiplicar a produção por meio do trabalho conjunto.”
O presidente da Sicredi Vale do Rio Pardo, Heitor Álvaro Petry, ressalta que a iniciativa faz parte do projeto de apoio à produção de alimentos e diversificação junto aos agricultores. “É mais uma opção para eles agregarem renda, pois para nós é muito importante estar ao lado das cooperativas e dos produtores”, destaca.
Participam do projeto a Cooperativa Ecovale (Santa Cruz do Sul), Coopervec (Vera Cruz), Coopersanta (Santa Cruz do Sul), Copasvale (Passo do Sobrado) e Cooprova (Venâncio Aires). Além de receber as sementes, elas contarão com orientações técnicas da Emater para implantação da cultura, beneficiamento e comercialização. Além disso, os produtores receberão visitas técnicas de observação e avaliação de resultados.
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Conforme o engenheiro agrônomo Edson Paulo Mohr, da Emater, a variedade de ervilha MAX 40 é uma boa opção de diversificação no inverno. Ela pode ser sucedida por culturas de verão como milho, tabaco, aipim e batata. A colheita das vagens é executada em uma operação, seguida da debulha e congelamento, e as folhas e ramas podem ser utilizadas para alimentação animal. “Queremos diversificar a agricultura da região como fonte de renda e proporcionar um alimento mais diferenciado aos agricultores e até para a alimentação escolar, pois muitas dessas cooperativas fornecem alimentos para as escolas”, explica.
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