O céu esteve cinzento durante todo o domingo no Vale do Rio Pardo. Uma rua, porém, deu mais cor e visibilidade para a cidade. A Marechal Floriano, na quadra em frente ao Palacinho, foi enfeitada com as cores do arco-íris, que formam a bandeira da diversidade. Assim, o público acompanhou dezenas de atrações na 3ª Parada da Diversidade de Santa Cruz.
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A programação começou no início da tarde e estendeu-se até o fim da noite, com muita música e discursos com pedido de respeito e de alerta sobre a importância do combate à violência. Entre as apresentações artísticas, títulos de matérias publicadas em veículos de imprensa mostravam o drama vivido pelos integrantes da comunidade LGBTQIA+ e suas conquistas.
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A abertura oficial foi realizada por volta das 16 horas. No palco, a madrinha da diversidade 2022, Helena Hermany, falou como dinda. “Vão atrás de seus ideais, agarrem as oportunidades com as duas mãos. Tenho certeza que já passaram por dificuldades, mas merecem conquistar seus objetivos e serem felizes”, orientou.
Escolhida madrinha em 2022, a prefeita passou a faixa para o padrinho de 2023, o titular da Coordenadoria Estadual da Diversidade Sexual, Daniel Morethson. Ele ressaltou o pioneirismo de Santa Cruz do Sul em criar políticas públicas e mecanismos de apoio à comunidade LGBTQIA+. Reforçou, também, que o Estado destina recursos para ações e que o município é o primeiro a receber o trio elétrico por conta da coordenadoria.
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Alertou ao público sobre a necessidade de que deve haver maior presença no ambiente do poder público. “Temos que ter vereadores LGBTQIA+, deputados. Hoje, temos um governador gay, que percebe a importância de se criar políticas que promovam a diversidade, assim como a prefeita Helena faz aqui em Santa Cruz”, exemplificou.
Coordenador da diversidade em Santa Cruz, Ruben Quintana mostrou-se empolgado com a dimensão que o evento tem tomado, além do respeito entre os santa-cruzenses. “As pessoas estão evoluindo muito, com maior receptividade, aceitação e respeito. As empresas estão criando ambientes favoráveis para o trabalho de pessoas LGBTQIA+”, comemora.
Um consenso existe entre os frequentadores da Parada da Diversidade: a importância da realização desses eventos. Jonathan Rodrigues, de 29 anos, é morador do Bairro Arroio Grande e participou pela primeira vez em Santa Cruz. “Esse evento promove a diversidade, a inclusão, o combate à discriminação, além de promover o respeito e a pluralidade”, frisa.
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Mister da Diversidade de Sapiranga, Marlon Rodrigues, de 24, reforça a necessidade da realização desse tipo de evento em todas as cidades, como forma de conscientização e alerta sobre a violência, em especial contra os transexuais. “A gente tem que alertar que não pode continuar a ter esse tipo de agressão”, ressalta.
Sócia do Volúpia Bar, em Lajeado, um ambiente conhecido pela frequência do público da diversidade, Cassi Schuhl elogia as paradas. “É necessário. A gente vê que pessoas continuam morrendo. Então, quanto mais eventos como esse tivermos, mais a revolução – no bom sentido – acontece, possibilitando a presença da comunidade LGBTQIA+ na sociedade”, afirma.
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